quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

aquele dia... um pequeno apontamento


hoje estou feliz... simplesmente porque estou!

acordei bem disposta... fresca!

correu-me bem o dia... muito bem! novas pessoas, novos projectos, motivação, animação!

a minha ofereceu-me um hipopótamo e uma tarte de maçã! (gosto-te!)

sinto o cheiro de mudança... da mudança! "vai ficar tudo bem... isso eu sei!"

talvez hoje tenha sido o dia... "aquele dia"!

estou feliz!

e...


"Conhecendo-me como conheço
sei que são os pequenos detalhes e os pequenos gestos que
fazem a diferença nos meus dias."


[Laurinda Alves]




Pi!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

José Luís Peixoto - o blog

É um dos meus escritores de eleição e ao que parece prepara o seu próximo romance.
Deixo-vos aqui o endereço do blog de José Luís Peixoto.

http://bravonline.abril.ig.com.br/blog/joseluispeixoto

Recomendo vivamente, não só o blog como também os livros ;)

Aqui fica em jeito de iniciação:

Texto sobre mim

- Eu entendo bem que tenhas de escrever sobre alguma coisa mas, por favor, não escrevas sobre mim.
- Porquê?
- Porque prefiro dissolver-me na história do mundo. Um grito que chega ao silêncio, percebes? Um grito que chega ao esquecimento. Quem me conhece, conhece-me. Os outros não existem. Assim, se escreves sobre mim, os outros começam a acreditar que me conhecem também, o que é mentira. No fundo, não quero que escrevas sobre mim porque não quero que pactues com uma mentira.
- Só por isso?
- Não, claro que não. Ser o objecto da tua escrita não é como ser modelo de um quadro, não é como deixar que captes a minha imagem, não é passar algumas horas imóvel e já está. Ser o objecto da tua escrita é ter a minha biologia alterada, é sentir um ligeiro enjoo, um mau gosto na boca, como se tivesse acabado de acordar e tivesse bebido vodka na noite anterior. Sempre assim, durante dias, durante meses, anos, durante a vida toda, como se tivesse acabado de acordar e tivesse bebido vodka na noite anterior.
- Compreendo, mas não concordo.
- Não precisas concordar, basta que compreendas. E respeites.
- Sempre te respeitei.
- Não disse o contrário.
- Ah.
- Olha, escreve aquela citação do Wittgenstein.
- Não me digas o que devo escrever.
- Se escreveres sobre mim, estou, de certa forma, a dizer-te o que deves escrever. Ao ser como sou, determino as palavras que vais utilizar. Só poderás usar as palavras que me dizem. Ficarás privado de usar um grande número de palavras que não fazem parte de mim, nem de nada que sejam os meus movimentos, nem de nada que eu toque com a minha acção ou sequer com um pequeno resto da minha identidade. Essas palavras, signos, só poderão ser usadas se não tiveres qualquer compromisso com a verdade ou se fores incompetente.
- Para ti, tudo é sempre muito simples.
- E é simples, é mesmo simples. Se não tiveres qualquer compromisso com a verdade, não estarás a escrever sobre mim. Mesmo que acredites que estás a escrever sobre mim poderás estar a escrever sobre, por exemplo, um candeeiro.
- Mas o que é a verdade?
- A verdade é o meu cu. Porque é que fazes perguntas idiotas?
- Desculpa. Continua.
- Continuando, se fores incompetente, não conseguirás escrever sobre mim. Serás como uma criança a quem pedem para desenhar a mãe. A própria criança se apercebe de que aqueles riscos não são a sua mãe: os lábios dela não são um risco, o nariz dela não é um risco, os olhos dela não são dois pontinhos cegos. Então, a criança culpa-se a si própria e julga-se incompetente, não percebendo que a sua mãe, aquilo que para ela é a sua mãe, é impossível de desenhar.
- Então mesmo que eu queira, não posso escrever sobre ti, não consigo, é isso?
- Não. Não foi isso que eu disse. Se fosse assim, não te pedia para não o fazeres. Deixava-te andar, chamava-te passarinho e deixava-te andar.
- Passarinho?
- Ou pardal. Olha, porque é que não usas aquela citação do Wittgenstein?
- Qual citação?
- Aquela que tens na porta do frigorífico.
- Ah.
- Se começares com uma citação, ainda por cima do Wittgenstein, verás que é como se já estivesses meio trabalho feito. Os leitores vão considerar que tens um alto nível intelectual e vão querer associar-se a ti, vão querer dizer que já te leram porque vão estar convencidos de que, desse modo, também eles demonstram um alto nível intelectual. Na realidade, nem é necessário que cites o Wittgenstein, basta que refiras o seu nome. Assim: Wittgenstein. É claro que, mais tarde, começarão também a apenas referir o teu nome. Muito poucos te lerão realmente, mas esses poucos serão aqueles que importam: professores universitários, críticos, júris de prémios literários. Mas o teu nome será referido. É isso que importa, não é?
- Sim, é isso que importa.
- Como vês, não há motivo para escreveres sobre mim.
- Enganas-te. Há motivos fortes para escrever sobre ti.
- Há?
- Há.
- Há?
- Há.
- Quais?
- O primeiro motivo é o amor.
- Piegas. Não tens nada melhor do que esse sentimentalismo bàsico?
- O segundo motivo é que estou grávido de ti.
- Como aconteceu isso? Não tivemos nenhum contacto a esse nível e, além do mais, que eu saiba, os homens não engravidam.
- Se a lógica explicasse tudo, a felicidade poderia ser calculada. A lógica é sempre o mais fácil, é sempre o caminho mais simples. Infelizmente, o mundo não se compadece com essas invenções.
- Mas o que há para além da lógica?
- Há o teu medo, toda a extensão do teu medo. E há muito mais. Esse também é um dos motivos pelos quais quero escrever sobre ti.
- Explica.
- Como tentaste dizer quando falaste sobre o compromisso com a verdade e a incompetência, escrever sobre ti será sempre escrever sobre mim. Definir-te implica, muito antes, definir-me.
- Egocêntrico.
- Desculpa, não ouvi. Podes repetir?
- Egocêntrico.
- Chama-me o que quiseres, piegas, egocêntrico, tanto me faz. O mundo não se detém perante os teus medos e as tuas inseguranças. Vou escrever sobre ti porque és o único assunto.
- E, no fundo, vais sempre escrever sobre ti, não é?
- Sim, no fundo, vou sempre escrever sobre mim.


*Publicado originalmente no Jornal de Letras.
Postado por: José Luís Peixoto 03/11/2008 - 16:53


Zai, que também escreve sobre ti quer queiras, quer não...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

época de cheiros..

e se cheira a carnaval... e este sim! será um dos carnavais!... também me cheira a Dia dos Namorados... aquele dia irritantezinho em que o ele leva-a a jantar no restaurante chinês mais próximo (nada contra porque adoro chinês! o restaurante...) espeta-lhe com um beijo um pouco mais refinado, e um peluche meloso, com corações vermelhos e com "dizeres" ramelosos...

agora pensem! esta deve ser uma das muitas frustradas que este ano vai passar o dia sozinha... ao que eu respondo: ou não!
confesso que sempre detestei o dia e ao longo dos anos, mesmo com namorado (sim, porque eu já os tive.... e daqueles tipo pilhas duracel... duram muito tempo e depois mete-se na reciclagem!- pilhão dizem...) tenho vindo a perder o hábito de investir na coisa!

mas, focando-me no que me levou a escrever aqui. li um post do Rui Zink sobre os amigos serem como gatos... (http://ruizink.com/2008/11/), entretanto resolvi fazer umas alterações (pequenas!)....

"Tive homens que são como gatos
preguiçosos, mimados, egoístas
nada a fazer, são mesmo assim
moles (????), snobs, desdenhando o mundo
do alto da sua torre de mim.


Tive homens que são como gatos
sobreviventes puros, almas de crocodilo
para quem tudo é nada
e nem sequer nada vale a pena.
(Mas sempre elegantes, é uma alegria.)

Claro, em vez de chorar a brincadeira
posso ver as coisas de outra maneira.

Já vi gatos que são como homens
e não causam tanta alergia!"

o meu ponto de vista actual: até eu, agora!, prefiro gatos!

Pi!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Assim.

Projecções, incoerências, indefinições.

Nó na garganta.
‘Posso dizer o que és?’
Um beijo.


‘É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir’
Zai.

Contagem decrescente

A mim já me cheira a Carnaval, para o comum dos mortais ainda falta algum tempo, mas para mim não, para mim está já aí!
Este ano deixei de lado as plumas e a purpurina… género retirada estratégica com regresso certo.
Apetece ver, viver e respirar o Carnaval de outro modo. Com a mesma paixão de sempre, mas sem dores nos joelhos e frio.

Avizinham-se desfiles cheios de cor, música e samba. Os bailes cheios de tudo, cheios de mim. 3 dias, os melhores.
É o espírito, a paixão!

‘Quem quiser falar comigo
Não precisa procurar
Vá aonde tiver samba
Que eu devo estar por lá’
Não assinei, talvez por ser óbvio
Zai, sem PURPURINA e plumas.
Obrigada olho de lince chinês

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Quando gostamos de alguem...

porque a vida é feita de partilhas... e porque há o amor seguro! aquele que dificilmente nos magoa... mas há um outro amor...

leiam este post: http://rayadreams.blogspot.com/2009/01/eterna-busca.html ... e todos os outros que também vale o tempo!

escrito por alguém que um dia coloriu a minha existência profissional e que (ainda bem!) continua a colorir toda a minha existência! obrigada pelos mimos!


"Quando gostamos de alguém estamos simultâneamente a permitir que nos magoem..."
Pi

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

I have a dream

Ontem fez-se história, eu acredito que sim!

Martin Luther King teve um sonho e hoje está mais perto do que nunca. Rosa Parks não se levantou e ontem o mundo parou. Eu parei também para ver, ouvir e poder acreditar.


‘Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu carácter. Eu tenho um sonho hoje!’

Zai.

quando penso que já ouvi tudo...

quando penso que já ouvi tudo, há sempre alguém que tem mais algo por dizer... e é mesmo "por", porque pelos vistos são poucas as pessoas que dizem tudo!

desta vez resumi-me à (ou há...porque ela também existe!) insignificância do meu ser e...não me interessa... não me incomoda... sou muito mais forte que as palavras... que essas palavras! doí...mais uma vez doeu... mas, passou rápido!

se "as oportunidades fazem parte da vida... mesmo aquelas que se perdem"... desta vez... não foi a minha que passou!

engraçado é esta frase passar a ter de repente tanto sentido!

o fim das coisas... das nossas coisas... custa mais aos outros do que a nós... desorienta-os!

desabafem! desabafem muito! desabafem bastante!

mas... não deixem coisas "por"... usem o "para"... desabafem!

tenho duvidas se já ouvi tudo... neste momento disto é que tenho duvidas...do resto já não!

Pi
(hoje no centro e sem reticencias!)

e só em jeito de conclusão... em grande conclusão... o melhor dos poetas!


"A força do hálito (1969)
A força do hálito é como o que tem que ser.
E o que tem que ser tem muita força.
Vai (ou vem) um sujeito, abre a boca e eis que a gente, que no fundo é sempre a mesma, desmonta a tenda e vai halitar-se para outro lado, que no fundo é sempre o mesmo.
Sovacos pompeando vinagres e bafios, não são nada --bah...-- em comparação
com certos hálitos que até parece que sobem do coração.
"Ai onde transpira agora
o bom sovaco de outrora!"
Virilhas colaborando com parentesis ou cedilhas
são autênticas (e sem hálito) maravirilhas.
Quando muito alguns pingos nos refegos, nas braguilhas, amoniacal bafor que suporta sem dor
aquele que está ao rés de tal teor.
Mas o mau hálito é pior que a palavra
sobretudo se não for da tua lavra.
Da malvada, da cárie ou, meu deus, do infinito,
o mau hálito é sempre, na narina,
como o baudelaireano, desesperado grito da "charogne"
que apodrecer não queria."
Alexandre O'Neill

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Descontextualizado, incompleto e imperceptível

Leio nos teus olhos a certeza que não vejo em mim, a distância entre nós é a de uma promessa.


Zai.

as palavras que reforçam a azia que sinto!

A Carta da Paixão

"Esta mão que escreve a ardente melancolia da idade
é a mesma que se move entre as nascenças da cabeça,
que à imagem do mundo aberta de têmpora a têmpora ateia a sumptuosidade do coração.
A demência lavra a sua queimadura desde os seus recessos negros onde se formam as estações até ao cimo, nas sedas que se escoam com a largura fluvial da luz e a espuma, ou da noite e as nebulosas e o silêncio todo branco.
Os dedos.

A montanha desloca-se sobre o coração que se alumia: a língua alumia-se:
O mel escurece dentro da veia jugular talhando a garganta.
Nesta mão que escreve afunda-se a lua, e de alto a baixo, em tuas grutas obscuras,
essa lua tece as ramas de um sangue mais salgado e profundo.
E o marfim amadurece na terra como uma constelação.
-
O dia leva-o, a noite traz para junto da cabeça: essa raiz de osso vivo.
A idade que escrevo escreve-se num braço fincado em ti,
uma veia dentro da tua árvore.
Ou um filão ardido de ponto a ponta da figura cavada no espelho.
Ou ainda a fenda na fronte por onde começa a estrela animal.
Queima-te a espaços a desarrumação das imagens.
-
E trabalha em ti o suspiro do sangue curvo,
um alimento violento cheio da luz entrançada na terra.
As mãos carregam a força desde a raiz dos braços a força manobra os dedos ao escrever da idade,
uma labareda fechada, a límpida ferida que me atravessa
desde essa tua leveza sombria como uma dança até ao poder com que te toco.
-
A mudança. Nenhuma estação é lenta quando te acrescentas na desordem,
nenhum astro é tao feroz agarrando toda a cama.(...)
As palavras que escrevo correndo entre a limalha.
A tua boca como um buraco luminoso, arterial.
E o grande lugar anatómico em que pulsas como um lençol lavrado.
-
A paixão é voraz, o silêncio alimenta-se fixamente de mel envenenado.
E eu escrevo-te toda no cometa que te envolve as ancas como um beijo.
Os dias côncavos, os quartos alagados, as noites que crescemos quartos.
É de ouro a paisagem que nasce: eu torço-a entre os braços.
-
E há roupas vivas, o imóvel relâmpago das frutas.
O incêndio atrás das noites corta pelo meio o abraço da nossa morte.
Os fulcros das caras um pouco loucas engolfadas, entre as mãos sumptuosas.
-
A doçura mata.

A luz salta às golfadas.
A terra é alta.
Tu és o nó de sangue que me sufoca.
Dormes na minha insônia como o aroma entre os tendões da madeira fria.
És uma faca cravada na minha vida secreta.
E como estrelas duplas consanguíneas,luzimos de um para o outronas trevas."
[herberto helder]
<...Pi...>

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

onde estás?...

hoje fui a (mais) um funeral... confesso que já tinha comentado que já não ia a um há muito tempo...

eu explico...em seis meses (faz agora um ano) consegui despedir-me de 6 pessoas queridas e muito importantes para mim...

hoje despedi-me de outra!

tenho alguma capacidade em lidar com a morte... é algo que... faz parte!

mas hoje senti-me mesmo pequenina... as minhas memórias de infância estiveram presentes o dia inteiro... as brincadeiras no parque infantil! sempre com a voz sábia do Génio que fez com que nós não cometêssemos mais loucuras...

a Vó Leta disse-nos hoje "obrigada a todos! ele gostava tanto de vocês" e de repente olhei para "os vocês" e percebi uma coisa... seguimos todos vários caminhos mas, somos todos boas pessoas... não consigo deixar de pensar que Ele, o Vô Génio, foi também responsável por isso... pelo menos temos menos mazelas, menos arranhões, mais respeito pelas regras (o baloiço é para baloiçar sentada!)... mais respeito!

sentir o abraço forte da Ju... com a partilha destas vivências... hoje não precisamos de falar amiga! acho que sentimos o mesmo!... ver-vos tristes "piminhos" lindos foi a dor maior... porque nunca vou compreender esta vossa perda... mas sei o que representa para vocês!

hoje senti-me mesmo pequenina... e digo "Obrigada Nós! Por ter colorido a nossa infância, por ser o avô do "gang do parque infantil"... da agora "velha guarda" cada vez mais separada mas, unida pelas recordações e pela saudade!

já tinha saudades de ser pequenina...

"Querida pequenina
És o sol
Que me fascina
Tens a luz
Que me ilumina
Onde estás?

Passa tempo passa
Cai fundo
No esquecimento
Não oiças
O meu lamento
Onde estás?
Onde estás?"


<...Pi...>... hoje mais incompleta

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

aprendizagem... a verdadeira!

contexto: Biblioteca ISCTE! Época de Exames! Época de Avaliações...

Cadeira: Psicologia Organizacional

Tema: Aprendizagem nas Organizações


A Zai, aplicada que é, estuda arduamente e, descobre, aprende, o grande ensinamento da vida e para a vida:


Leis da quinta disciplina: "Podemos assobiar e chupar um chupa-chupa, mas não ao mesmo tempo;" (verídico!)


e temos dito!


acreditem se quiserem! mas esperamos que vos ajude


Vossas, ou quase


Zai.
<...Pi...>

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

(com)sentimento informado! - o reforço

e por falar em arrumar a alma... deixaste a minha "aos saltos" (soa mal???)!

a brutalidade dessas palavras... o encaixe perfeito (não foi melhor)!

para quem ainda tinha duvidas...por favor leia o post!!! poupa-nos o tempo que não temos e o tempo que queremos usar...

só comprova o que acho: eu racionalizo, faço a dissertação, com revisão de literatura e estudo de caso(s) e, tu desconstrois qualquer conceito construto ou (com)sentimento (ou sem! que às vezes também é bom!)... aplicamos a consciência romântica (olá !!!!) sempre que possível! e lá teremos a simplicidade de um momento teorizado...

"É parvo? Pois é… E depois?Pelo menos mais 2 pessoas no mundo possuem no seu dicionário pessoal este conceito o que perfaz um total de 3 pessoas a utilizá-lo …já se fez muito mais com menos pessoas!"

(com)sentimento informado! é só uma questão de ética (da pouca que ainda me vai restando)...


<...Pi...>
@

(com)sentimento informado

Nos últimos tempos tornei-me perita em elaborar conceitos e teorias, é verdade. Gosto de debitar sobre a vida, ela agrada-me. Os conceitos, se assim lhe quiser chamar, surgem naturalmente em conversas ou (des)conversas… A nós que lhe damos um significado fazem todo o sentido, para os outros, pois…é provável que tenha pouco sentido.
A mim ajuda-me a arrumar a alma.

Quando os sentimentos me incomodam (incomodam-me mais os dos outros do que meus, acabo de constatar) como me incomodam as etiquetas da roupa antes de as cortar ou arrancá-las brutamente em caso de irritação profunda, tenho que aprender a lidar com eles. Então surgem pseudo teorias, pseudo conceitos, pseudo verdades e muitas conveniências.
A clarificação do que se sente ou se virá a sentir, a prévia explicação clara e objectiva do que se pretende, do que existe…

Então é assim, alguém diz: ‘Olha, é para ser um amor e uma cabana, ok?’ [olá Nô!!!] e está feito. Fica tudo preto no branco… A pessoa é informada do sentimento em causa e não se aceitam reclamações porque a dita pessoa, alvo do sentimento em questão, foi previamente informada e acautelada acerca do que o sentimento diz e quer.
É parvo? Pois é… E depois?
Pelo menos mais 2 pessoas no mundo possuem no seu dicionário pessoal este conceito o que perfaz um total de 3 pessoas a utilizá-lo …já se fez muito mais com menos pessoas!

O que é chato é que por mais certezas que se tenham o coração sabe de si e por mais que se fuja…fugir nem sempre vale a pena. Ficam as certezas vão as pessoas, passam as horas. Se o orgulho fizesse o favor de largar as certezas que não tem…
O meu já largou as certezas que julgava minhas. As certezas continuam, algumas… outras deixam de ser, outras voltam, outras nascem.

Ainda assim continuo a tentar saber o que espero, o que quero, o que me espera… só que já não tenho medo de abandonar as certezas, é essa a diferença!

(Re)encontrei -me com esta música e para além do realismo que a torna quase tangível, é a meu ver a descrição de um abandono de certezas.

Adição (Iilusão/Desilusão)
Da Weasel


Como um bebé que dá os primeiros passos
Rompo todos os meus laços
E todos os meios parecem escassos
Saído do teu ventre quente
À pouquinho, mesmo agora
Não sei se estou preparado
Para o que vou encontrar cá fora
Abro um caminho na escuridão
À procura de uma mão
Que me leve a bom porto
Sem cair em perdição
Conhecia a perfeição da mais bela ilusão
Não preciso da retenção do teu falso perdão

Para me dares quase tudo
Tiraste-me quase tudo
Paciente, omnisciente/cego, surdo e mudo,
Este é o primeiro dia do resto da minha vida
Aproveito para te escrever
A minha despedida
A ilusão, desilusão.

Reaprendo a falar, reaprendo a saber estar,
Reaprendo a pensar, reaprendo a comunicar,
Se bem me lembro costumavas fazer tudo por mim
E eu já não me importava que fosse mesmo assim
Ao princípio foi difícil
Mas vai valendo a pena,
Nunca pensei que a vida pudesse ser serena
Sem ti, ao lado de ti,
Para ti, só para ti
Para não me esquecer de ti
Escrevo sobre ti
Reduzo-te agora ao teu verdadeiro valor
Só no meu imaginário
Poderás ser o meu amor

Para me dares quase tudo,
Tiraste-me quase tudo,
Paciente omnisciente/ cego, surdo e mudo
Este é o primeiro dia do resto da minha vida
Aproveito para te escrever
A minha despedida
A ilusão, desilusão.
Zai.

o melhor... as melhores... para que não restem duvidas



já aqui fiz muitas declarações... já falei no amor seguro... no educar o coração... na minha consciência romântica...

um dia escrevo um livro! já me pediram... e tu cara sardenta, escreves o capitulo final com as frases das nossas vidas e tu Bela fazes o glossário...explicas bem explicadinho (para que não restem duvidas) cada termo cada palavra... das minhas das nossas teorias...

costumo dizer que as máquinas fotográficas não são necessárias, porque os melhores momentos da vida não ficam registados assim... ficam algures entre o cérebro e o coração...

a capacidade que esta imagem (Avante 2008) tem de demonstrar o que somos é algo de surreal... não é o melhor momento... porque esses são o das gargalhadas, das lágrimas, das (des)conversas, das dissertações e dos silêncios... mas capta o que sentimos nesses momentos... um amor profundo...um amor louco... um amor seguro... um amor para sempre! @

as unicas (com) sentimento informado! (falta o teu post!)

.... as melhores! ... para que não restem duvidas!!!! (se é que alguém as tem)...

gosto-te, gosto-te, gosto-vos!


<...Pi...>

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

coisas velhas num novo ano...

"novo ano vida nova"... i hope so!

esta passagem de ano foi a trabalhar! andava a dizer que gostava que esta passagem de ano fosse diferente! pois a "Santa" ouviu-me e lá fiquei eu de turno...

consegui despedir-me com um beijo (ou muitos... "g" como gostamos)... com a vontade de muito mais... mas...

na companhia do meu "Petit Prince" e Da minha Princesa (são todos!) lá vi o Artur e os Minimeus, bebi Champomi (com moderação!) e bati com os tachos na janela, não fosse o 2008 querer voltar!

ouvi Da Weasel pelo móvel ("vem fazer de conta eu acredito em ti"), caíram as lágrimas de não poder estar lá...ou ali ou em qualquer lado que não me fizesse pensar... outra vez o vazio... outra vez as sms´s sem sentido que só me fazem arrepender depois!

a desforra viria no dia a seguir... vinho do dia anterior... caipirinha...mojito... e a "bebida da Pi" - doce vermelha quente... feita pelo Sr Manuel que abre a tasca no domingo porque eu vou lá...

... outra vez o vazio... do estômago, porque desta vez nem este aguentou a dor...

...mais mensagens... mais pensamentos ridículos... mais necessidade de não sei o quê... de acreditar... de sentir qualquer coisa que talvez exista talvez não!

... ano novo coisas velhas! levo comigo as pessoas, as novas e as "antigas", as seguras!... mas esforço-me todos os dias de largar as outras, os alguéns que este ano me ajudaram a (des)colorir a vida...

esforço-me por te largar... a ti! sem saber bem se é isso que quero, com uma necessidade imensa que me digas explicitamente o que quer que seja... que me largues, que não estejas sempre a "amarrar-me" com uma linha tão fina mas que me aguenta... se algum dia o soube agora já não... já não sei lidar com isto!!! se calhar é mesmo a isto a que chamas crescer!

"novo ano vida nova"... i hope so!...

P.S.- Obrigada às mesmas "Vocês"! por estarem...por simplesmente estarem e permanecerem!!!

<...Pi...> (ou Branca de Neve!)