quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

podia ser a minha definição de Psicologia...

"Quando se pergunta porque é que determinado quadro de Picasso está a verde, às vezes é por que o encarnado se tinha acabado. Não vale a pena ir mais longe."

[António Lobo Antunes]
Zai!

um dia disse-te que não precisavas de dizer nada... bastava estares ai!... e tu conforme a noção de "a mãe diz e a gente acata!" (saudades!) assim o tens feito...

hoje... li... li-te mais uma vez e percebi... mais uma vez sem dizeres disseste-me... sem falar falaste-me...

... diria que eu é que como muito queijo... e me vou esquecendo da importância de um coração educado...

... hoje a tua doçura... aquela que não me mata e que compreendo... deu-me a oportunidade de "sossegar a alma" e dar algum sentido ao que vou sentindo...

"Gostam de promessas, mesmo daquelas que sabem que não vai dar para cumprir."

eu própria a cair nesse erro...

um dia de cada vez... sem promessas... sem dramas... com disponibilidade para o que for... para ter tempo... continuo em busca do coração educado... felizmente tenho-te assim... comigo...

obrigada!


Pi!
(felizmente feliz)

silêncio

Aos que…

Não entendem que é possível manter o passo firme e seguir o que quer o meu coração, ainda que ele não queira o óbvio, o suposto.
Não acreditam que posso querer a minha vida assim e que sou feliz.
Complicam.
Pedem sinceridade quando já estou a ser sincera. Que camuflam poucas certezas em afirmações ridículas. Mas não sabem quando minto.
Me julgam, sem saber o que me segreda a vida.
Estranham o facto de eu não espernear, chorar, desesperar, viver ansiosa e esgotada. É só o meu coração que está educado. Sabe bem os minutos que lhe são reservados.
Acham atípico algo do que eu sinto, digo e faço. As consequências dos meus actos (ou da falta deles porque a inércia às vezes dá jeito) são a mim que me afectam. Os erros são assumidos, assumo os meus não os dos outros.
Amargam antes de tempo e não percebem a doçura do que há. Não percebem o bem que me faço e me quero.
Não percebem que o amor pode caber numa vida, um amor pode caber numa vida. Perecem por falta de essência.
Querem saber.
Acham que basta olhar para perceber, quando as coisas são tão mais complexas e menos evidentes.
Acham…
Básicos e previsíveis.
Têm medo, mas acham que não. Eu tenho e sei que tenho.
Gostam de promessas, mesmo daquelas que sabem que não vai dar para cumprir.
São comodistas e tediosos.
Que não refinam qualidades e não temperam a vida.

…não tenho nada a dizer.


Zai.

era uma vez... cem finais... (possiveis)

... era uma vez... num tempo... agora mais real...

... vira-se a página. novo capitulo... que não seja o ultimo... que se tenha tempo!

... a insegurança é uma personagem... a "dependencia" é o castelo assombrado... o tempo será o heroi!...

... era uma vez... num tempo... o tempo que tenho e que te quero dar!


Pi
(eu sou a Pincesa Pi... há quem não o seja!)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

odeio títulos

A solidão é relativa. Relativa e demasiado absoluta, absurdamente absoluta. E não é uma consequência, é um ponto de partida, ninguém acaba na solidão … começasse na solidão.

É antes de tudo uma escolha, mais ou menos consciente, um modo deliberado de encarar a vida. Forçar o uníssono entre o bater do coração e o silêncio procurado.
A solidão pode fazer bem, em visitas esporádicas e breves o suficiente para nos fartarmos dela. A solidão não é um fim.


Zai.

Puff


E assim... como tudo o que é bom acabou depressa. Amei!
Favela Chique entrou para a história. Props pos meus niggas lá do guetto.
Quem sai morre
Zai, a baila'nigga

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Carnaval

Favela Chique!
Quem sai...morre.
Zai, a lá do guetto!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

era uma vez...

era uma vez... há muito muito tempo...

quando as horas se transformaram em meses e os dias em anos...

quando tempo era apenas a hora em que o Mac (aquele que fecha cedo!) fechava...

quando tempo não era suficiente para o tempo que precisávamos...

era uma vez... as palavras...

que não chegavam... que não chegam!

... o "fazes-me bem"... o "não tens noção"... o "adoro-te" com significado... os nomes e as Marias!.. a "primeira vez"... Belém...

era uma vez... os silêncios!

era uma vez... os sorrisos ... os olhares... os olhos nos olhos... o sentir... os sentidos...

era uma vez... a imperfeição...

a noção de perfeito imperfeito... para mim...

era uma vez... uma historia... de muitas páginas... de pouco tempo... com marcas...

era uma vez... um fim?... um fechar de um capitulo? ou do próprio livro?

era uma vez as historias de encantar... aquelas que não existem! dos príncipes e princesas! dos finais felizes para sempre!

era uma vez uma historia que não quero acabar... que não pode acabar... "é quereres!"

Pi!
(A menos pincesa!)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

... a melhor noticia ....

porque mesmo os dias maus têm momentos bons!


e tu...mais uma vez tornaste a minha vida bem mais colorida! acreditar que "há amores assim"...e que dão frutos!


hoje mais contida... um dia divulgo ao Mundo porque sou a "tia" mais feliz!...hoje quero dizer-te que te Adoro! que vos Adoro... aos dois... aos três!



AMOR SEGURO! O MEU POR VOCÊS!!!!

terror de amar....

hoje estou assim... carente!

nunca acreditei em contos de fadas... em príncipes e princesas (embora as tenha na minha vida)... sou fria... crua (e mal temperada!)... tenho visto as pessoas partirem e mantenho-me no mesmo lugar... sofro com as perdas dos outros mais do que com as minhas (projecções?)... grito, sou histérica ou melhor... histriónica!...peixeira...revoltada convicta...

tenho um imenso "terror de amar"...de me envolver... de me deixar levar...

algo mudou?!?!?!

descobri que até tenho um lado quente (e cozinhado!)... que também sou capaz de lamechices e de pieguices... e de outros "ices".... que amo... que me envolvo... que tenho certezas!

e cometi o fatal erro de achar que até era possível viver só assim! (durou pouco)


UPS!


num mundo tão ridículo, a felicidade de uns é veneno para os outros... e mata! ou pelo menos tenta...

hoje estou assim... exposta! carente! mas consciente! não vai ser fácil mas...

troco o "eu" pelo "nós"... e de facto é a equipa perfeita (imperfeita para os outros!)... e com muito treino vai lá... basta não falhar... basta não perder!

carente! mas feliz!... insegura! mas satisfeita!... hoje mais triste que amanhã...
"Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa"


continuo com as mesmas certezas... mas também com a certeza de saber que vai ser duro...
medo de desistir... medo de falhar... que falhes... de perder... de te perder!...
completamente exposta... mas feliz!

hoje certamente pior que amanhã...

mas amanhã... logo se verá!!!!

Pi!

(como quem ama extremamente)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

3 dias


'O Carnaval, como o conhecemos hoje, tem a duração de três dias que vão do Domingo Gordo à Terça-feira Gorda. A quarta-feira seguinte, conhecida por Quarta-feira de Cinzas ou Entrudo (do latim, introitus, que significa entrada), simboliza a entrada no período da Quaresma, que antecede a Páscoa.
Sobre a origem da palavra, não há unanimidade entre os estudiosos. Há quem defenda que a palavra Carnaval deriva de carne vale (adeus carne!) ou de carne levamen (supressão da carne). Esta interpretação da origem etimológica da palavra leva-nos, indubitavelmente, para o início do período da Quaresma, uma pausa de 40 dias nos excessos cometidos durante o ano, excessos esses que incluem, segundo a religião católica, a alimentação. Assim, a Quaresma era, na sua origem, não apenas um período de reflexão espiritual como também uma época de privação de certos alimentos como a carne.'
Adeus carne!
Hmm?
Zai

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Cachaça não é água

'Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão

Pode me faltar tudo na vida
Arroz, feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não

Pode me faltar o amor
Isso que acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça.'


Tá chegando a hora!
Zai.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

pares de sapatos!

"Há uns anos dois amigos meus que pareciam ter pouco a ver um com o outro, casaram-se. Quando perguntei à irmã dela a razão de tão repentina e inesperada união, respondeu-me: é simples, ele tem 40 pares de sapatos. Ela também. Não achas que é uma boa razão? Demorei quase dez anos a achar que sim.

(...)

Ainda voltado ao par de sapatos, o que faz com que um homem e uma mulher fiquem juntos para sempre? Quase todos falaram de paixão, todos mencionaram harmonia, estímulo, entendimento e esforço. Alguém acrescentou: não é uma coisa que se procure, simplesmente encontra-se. O trabalho está em não se deixar perder." [margarida rebelo pinto]


... encontrado... e para não perder!... um dia conto ao mundo! hoje não... prefiro ser "discreta"!

aos nossos pares de sapatos!...

Pi!
(na sapateira mais próxima de ti)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Samba e Amor

Samba e Amor

Eu faço samba e amor até mais tarde

E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade que arde
E apressa o dia de amanhã
De madrugada a gente 'inda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna, a nossa cama reclama
Do nosso eterno espreguiçar
No colo da bem vinda companheira
No corpo do bendito violão

Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade. Que alarde!
Será que é tão difícil amanhecer?
Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lã

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã

Chico Buarque


Combinação perfeita, digo eu!
Oiçam a música, vale muito muito a pena =)

Zai.

hoje comi...

hoje o meu jantar foi...

carne de porco enrolado em queijo!

"gostas? então não!"


delicioso... saboroso... apetitoso! (dizem!)


Pi!
(um kilo mais gorda, uma tonelada mais feliz)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sempre

Um dia deixou de ser um dia. Passou a ter hora e um espaço. Passou a existir, existir em mim.
Um dia deixou de ser um dia e passou a ser hoje.


Zai.


Al Berto

Mais da minha leitura habitual. Cru, negro, brilhante.

Vestígios

noutros tempos

quando acreditávamos na existência da lua
foi-nos possível escrever poemas e
envenenávamo-nos boca a boca com o vidro moído
pelas salivas proibidas - noutros tempos
os dias corriam com a água e limpavamos líquenes das imundas máscaras

hoje
nenhuma palavra pode ser escrita
nenhuma sílaba permanece na aridez das pedras
ou se expande pelo corpo estendido
no quarto do zinabre e do álcool - pernoita-se

onde se pode - num vocabulário reduzido e
obcessivo - até que o relâmpago fulmine a língua
e nada mais se consiga ouvir

apesar de tudo
continuamos e repetir os gestos e a beber
a serenidade da seiva - vamos pela febredos cedros acima - até que tocamos o místico
arbusto estelar
e
o mistério da luz fustiga-nos os olhos
numa euforia torrencial

Al-Berto
Horto de Incêndio

Zai.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

mais um apontamento... em aspas...

"... O prazer horrível até à morte da minha entrada no teu corpo."



Pi!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

as tuas tatuagens...

zai!

as tuas tatuagens são a inspiração das minhas... como de resto e em tudo serás tu a minha!

Pi!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tatuagens

Sou adepta, não é segredo. E ainda a colecção vai a meio…

Não, não me aflige serem para sempre… Tantas outras coisas na minha vida são para sempre e também não me preocupam, as tatuagens não são do que tenho de mais definitivo na minha vida. E tal como as outras coisas, quando as assumo, aceito e quero, tenho que ter noção que são para a vida e têm que fazer sentido. É mais ou menos o já famoso ‘Serás eternamente responsável por aquilo que cativas’.

Não me faz sentido olhar para qualquer elemento da minha vida e percebê-lo como efémero, pode passar a existir de outra maneira, posso passar a vivê-lo de outro modo, mas está lá…

É a vida desenhada na pele, o tempo que se perpetua, histórias que se desenham a preto. Contornos pensados, exactos, precisos, contornos que pode e quis escolher.
É a minha história, a que já foi e a que se adivinha, o que quero que permaneça em mim gravado na pele.

E só porque a mim têm que fazer sentido.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

mais um apontamento... em aspas

"Podia dizer o teu nome infinitamente na multiplicação do que nele me ressoa.
E é assim o que mais me apetece, dizê-lo dizê-lo.
E ouvir nele o maravilhoso que me abala todo o ser.

Poderia escrever o teu nome ao longo do que escrevo e teria talvez dito tudo.
Mas eu quero desse tudo dizer também o que aí se oculta.

Dizer o meu enlevo e a razão de ele me existir.

As tuas mãos nas minhas.
O incrível miraculoso de eu dizer o teu rosto.
O ardor de um meu dedo na tua pele.
Na tua boca.
O terrível dos meus dedos nos teus cabelos..."

Vergilio Ferreira in Cartas a Sandra
Pi!