apetece-me dizer tudo o que sinto... mas parece que resguardar o que temos cá dentro ajuda-nos a ser mais fortes... ajuda-nos a não nos desiludirmos com as pessoas...
então eu... vou fingir que está tudo bem...
"Fingir que está tudo bem
o corpo rasgado e vestido com roupa passada a ferro, rastos de chamas dentro do corpo, gritos desesperados sob as conversas
fingir que está tudo bem
olhas-me e só tu sabes
na rua onde os nossos olhares se encontram
é noite as pessoas não imaginam
são tão ridículas as pessoas, tão desprezíveis
as pessoas falam e não imaginam
nós olhamo-nos: fingir que está tudo bem: o sangue a ferver sob a pele igual aos dias antes de tudo,
tempestades de medo nos lábios a sorrir: será que vou morrer?,
pergunto dentro de mim: será que vou morrer?,
olhas-me e só tu sabes: ferros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer
amor e morte: fingir que está tudo bem
ter de sorrir: um oceano que nos queima, um incêndio que nos afoga...
fingir que esta tudo bem" (JLP)
mas...
"Deve chamar-se tristeza Isto que não sei que seja Que me inquieta sem surpresa Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela Que nasce de conhecer Que ao longe está uma estrela E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho. Tudo mais é tudo só. E eu deixo ir o pó que apanho De entre as mãos ricas de pó." (FP)
talvez por não serem minhas (as palavras)... eu perca menos...
então eu... vou fingir que está tudo bem...
"Fingir que está tudo bem
o corpo rasgado e vestido com roupa passada a ferro, rastos de chamas dentro do corpo, gritos desesperados sob as conversas
fingir que está tudo bem
olhas-me e só tu sabes
na rua onde os nossos olhares se encontram
é noite as pessoas não imaginam
são tão ridículas as pessoas, tão desprezíveis
as pessoas falam e não imaginam
nós olhamo-nos: fingir que está tudo bem: o sangue a ferver sob a pele igual aos dias antes de tudo,
tempestades de medo nos lábios a sorrir: será que vou morrer?,
pergunto dentro de mim: será que vou morrer?,
olhas-me e só tu sabes: ferros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer
amor e morte: fingir que está tudo bem
ter de sorrir: um oceano que nos queima, um incêndio que nos afoga...
fingir que esta tudo bem" (JLP)
mas...
"Deve chamar-se tristeza Isto que não sei que seja Que me inquieta sem surpresa Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela Que nasce de conhecer Que ao longe está uma estrela E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho. Tudo mais é tudo só. E eu deixo ir o pó que apanho De entre as mãos ricas de pó." (FP)
talvez por não serem minhas (as palavras)... eu perca menos...
Pi
("Do you hear me? I'm talking to you...")
Muito interessante o que você escreve.. é incrível a sensibilidade que você tem. Parabéns!
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