Mas eu sou o que sou hoje graças a todas as pessoas que passaram na minha vida e às que ficaram. Eu sou inteiramente pelos outros, agarro as pessoas. O que nao faço é descurar de mim para cuidar dos outros ou pelos outros, por muito que se ame, que se queira, que se cuide nada vale abandonar-nos a nós próprios. E as relações saudáveis que pretendemos manter com os outros que valorizamos dependem desse equilibrio para serem funcionais, pelo menos as minhas têm que ter esse equilibrio. E se pretendo ter esse equilibrio tenho que me centrar em mim, saber cuidar de mim, saber ser feliz. Dependo dos outros em felicidade, amor, companhia e tantas outras coisas, só não me apago pelos outros, por eles e por mim.
É um pouco saberes de ti para puderes saber dos outros.
Fiz-me entender?
Eu dou tudo de mim a quem amo, só sei amar com o coração todo, não amo mais ou menos, ou faço mais ou menos. Mas também sou assim comigo.
Um dia tive esta conversa com alguém e quando dei por mim reparei que não estava a fazer nada disto...
Zai.
...todos os dias dou-me conta disso!...
ResponderEliminarmas é possivel achar que é um acto de coragem ter pelo menos noção que não andamos a fazer nada disso?
gosto-te
pi