segunda-feira, 5 de outubro de 2009

sem título

Sem esperar, apanhada na hesitação de quem apesar de tudo está mais confortável na incerteza, a minha vida recheou-se de novidades. Boas e más, calculáveis e inesperadas.
Falar em destino pode fazer sentido, fazer por ele pode desatar muitos nós, nós trazemos para dentro do nosso coração e da nossa vida aquilo que procuramos, se nos arrastamos nas decisões que não tomamos os segundos são dolorosos. Então a vida, generosa, armada em despertador, pôs à minha frente um aglomerado de razões para reconsiderar.
Reconsiderei.

‘Só errei quando juntei minha alma à sua
O sol não pode viver perto da lua’

Assisti à minha vida e tudo aconteceu. Breve e bruscamente, dando o mote para eu a moldar. Subtraí esperas e somei vontade e convicção, faço a matemática difícil para o desejado equilíbrio.
A minha vida está mais cheia. O meu novo amor, nunca o vi, não sei sequer como se vai chamar, mas como me fez feliz. Tia, outra vez, novamente, como sempre.
A vocês, tatuei-vos na minha vida para sempre. Eu e vocês. Com asas para voar.

Zai, hoje mais infame só porque me apetece.

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