sábado, 10 de julho de 2010

contador de histórias... fim!

"... e tu amavas-me. tu amavas-me e eu devia ter-me apoiado nisso. devia ter-te deixado cuidar de mim, mas não deixei. porque não sei como fazê-lo... tomo conta dos outros... mas devia ter-te deixado cuidar de mim. mas não deixei... perdi a minha felicidade e não pedi ajuda. não me apoiei. portanto como posso esperar que te apoies em mim?"

e fecha-se a cortina! porque escrever aqui é manter o palco aberto! e o espetaculo já saiu de cena...


só restam os restos...


adeus até um dia!


Pi

domingo, 20 de junho de 2010

recado...

"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda..."

porque o que me assusta não é o brilho dos teus olhos quando me vês...

não é o som da tua voz quando me "cantas"...

não é o toque das tuas mãos pelo meu corpo...

é incapacidade em mim deixada de ver ouvir e sentir...


Pi

sábado, 5 de junho de 2010

revisão...

Fazer revisão (de literatura) é algo em que me tornei expert… valham-me os académicos anos que passei a fazê-lo (e passo)… Hoje revi o conceito de solidão… não que me sinta assim! Mas tive necessidade de…
Hoje voltei a estar na mesma festa… hoje mais activa para mim! Bati o meu record de desenhos de borboletas… colori um pouco mais o cenário… e a solidão… a solidão estava pintada agora de outra cores e, na realidade… mudaram algumas coisas (viva a evolução!)…
O casal… agora separado… tem a máscara da separação feliz!...
A mulher…. Com o mesmo rosto… com o mesmo cuidado… com o mesmo olhar… com a mesma esperança… e ele? Ele ainda mais “enta”… e olhar que se cruzou “n” vezes… o mesmo olhar… e fresco! Muito fresco… tudo ainda mais!
Viúva para sempre… com o peso da separação de outros no rosto… e de preconceito…
A mesma mãe… que embora não espelhe a mesma tristeza… espelha uma esperança de algo inexistente… de sonhos que não se vão realizar… porque a filha ficou incapacitada de… qualquer coisa ainda sem explicação…

e... ainda mais crianças!

Eu???

Continuo a não ser mãe... (!!!!!!!!!)

O meu telemóvel tocou várias vezes com uma mensagem a dizer "gosto de ti"...
que aquilo que eu desejo, poderá ser aquilo que irei ter...
que provavelmente não terei de desistir do que sinto...
e continuo a ter muito mais... que tenho coisas muito boas que me suportam e não me deixam sozinha... e que tudo o que se passou foi (é!) só uma coisa má!...
E solidão?... conheço apenas o conceito…

Pi...


NOTA!

tudo isto porque há um ano escrevi:

"sempre achei que criar relações empáticas, ajudam-nos a superar os nossos "maus momentos"... com a noção de que há sempre alguém com mais problemas do que eu! sim! é um misto de inveja e egoísmo!

com isto ganhei a competência da observação. sou perita em observar pessoas nos seus contextos ecológicos. facilmente capto sinais, respostas... comportamentos não verbais... sim! tornei-me numa cusca!

depois... adoro dar significados ás coisas... e ultimamente tenho-me sentido só! sim! eu só! que vivo rodeada de pessoas... que tenho amigos (muitos e bons!)... e nem sequer parei um pouco para perceber que raio é isto da solidão!

pois bem... hoje tive um dia intenso... depois de achar que tenho o direito de ser intrusiva, estupidamente irritante... blá blá blá... depois de me ter arrependido e sentir que agora sim! talvez tenha sido tarde demais... e que já me tinha esticado o suficiente! (desculpa-me!!!) comecei a rever a situação...

neste momento de revisão, estava numa festa de aniversário, da minha prima que fez 5 anitos e comecei a achar-me ridícula de como é que eu, no meio de tanta gente me sentia sozinha! resolvi rever o conceito...

na mesma sala encontrei outras pessoas "sós"...

um casal! às portas de uma separação, que ainda não foi, porque existe filhos, dinheiro que um não tem para uma vida a sós, traições, frustrações... uma máscara para parecer bem... porque era dia de festa! duas pessoas a simular que estão juntas... solidão!

uma mulher... nova... gira! (agora mais!) com um olhar perdido na sala, entre a atenção dividida: pelos convidado, com um sorriso radiante (ou não!) e um "estou óptima e feliz!"...; pelo filho que espelha a alegria de ter ali os pais juntos mas que reflecte também a cara do homem que escolheu para casar, viver, ter filhos...; e o próprio homem, o (ex)marido, no auge dos seus "entas", ar fresco (e fofo!)e com "estou nem ai" no olhar... solidão!

um senhor... rodeado de crianças, sem a sua esposa (que ficou a descansar), com um olhar triste...muito! porque os unicos dois filhos, morreram em acidentes de viação! solidão!

uma viuva... que não teve mais ninguém na vida! que teve dois filhos... que vive deslumbrada com a vida de um... solidão!

uma mãe... que viu a filha a sair de casa... duas vezes! que tinha sonhos para ela... que se sente magoada triste abandonada pelas escolhas que ela fez... só que não sabe que a filha está melhor assim... solidão!

eu! algures nessa confusão de solidões... não sei se haveriam mais sozinhos! mas percebi que não sou mãe e por isso não vou perder um filho nem olhar para ele e ver o reflexo de ninguém... que não tenho uma relação com base em nada... porque já não tenho relação!...

que o meu telemovel não vai tocar com uma mensagem a dizer "gosto de ti"...
que aquilo que eu desejo, poderá ser aquilo que não irei ter...
que provavelmente terei de desistir do que sinto...
que eu tenho muito mais... que tenho coisas muito boas que me suportam e não me deixam sozinhas... e que tudo isto é só uma coisa má!

e que solidão não é de todo o que sinto!



*vou ouvir-te muito mais! a tua voz hoje ecoou na minha cabeça! eu sou forte! sei que sou! e vou conseguir mm que seja dificil! tirei a cera dos ouvidos!*


Pi! "

quinta-feira, 3 de junho de 2010

perfeito... miguel torga

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

?????

só tenho uma pergunta...

como é que depois de tudo... depois de tanto blá blá... voltas a fazer o mesmo?

falta de personalidade própria? mentira compulsiva? ambas?...

afinal era mais do que uma...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Adoro quando incomodo...

Não sei porque te incomodas... Afinal conseguiste tudo o que querias!
As pessoas têm o que querem e o que chamam para elas...
Mas pelo menos eu tenho a certeza das mentiras... e tu continuarás sempre a acreditar nessas coisas especiais de pessoas especiais!
Há bem pouco tempo garanti que podemos fugir mas, não nos podemos esconder...
Quem gosta cuida... não maltrata! mas parece que "há amores assim"
Adoro quando incomodo...

PS: Parabéns! Já ladra em vez de falar!


Pi

sexta-feira, 23 de abril de 2010

abril de 1984 (1)

24 de Abril de 1986

hoje o mundo começa a sentir um certo arrepio na espinha...

uma espécie de "borboletas no barulho"...

está quase e não há como adiar...

todos sentimos! todos sabemos...

não haverá amor igual! amor perfeito! amor seguro!

hoje o mundo prepara-se para ti!


23 de Abril de 2010

Amanha comemoraremos o teu dia! e que dia... "24 hora de Zai"... apertem o cintos... vai começar

quinta-feira, 22 de abril de 2010

tres alineas... e um ponto final!

a) rir-me de ti, hoje foi o meu passatempo preferido! previsivel... boa sorte! lol a estupidez dos outros devia ser uma qualidade... faz-me rir!

b) afinal não sou só eu que grito ao Mundo... tens a vida publicada... só para mim!

c) gosto de te gostar... tens razão... a nosso favor temos a experiência e o tempo...! estarei contigo... pela primeira vez sinto os relógios certos!

Pi

quarta-feira, 21 de abril de 2010

acordar assim...

sentir

uma pérola na concha

voltar

a mim para ti

dormir

e acordar assim...



Pi
nem para rir nem para chorar...

não há forças!

sinto-me capaz de escrever um livro "as crenças de uma iludida"...

não tenho mais forças para isto...

fica! deixa-te estar!... melhor assim...


Pi

quinta-feira, 8 de abril de 2010

hoje estou para amar...

hoje estou para amar... fazer o quê? há dias assim...

e a grande conclusão do dia: deixei de ter pressa e de esperar... um dia de cada vez...

o pacote de açucar tinha razão... um dia faço o que todos temem!

Pi

rir-me...

a desilusão dá-me para isto... rir-me!

li qualquer coisa há uns tempos que dizia que era muito triste quando já não se espera nada de alguém... era sinal que tinha perdido um lugar no coração... e se "O coração (que) tem mais quartos que uma pensão de putas."... perder um lugar nun sitio destes... enfim!

rir-me desiludida... ainda bem que a desilusão só tem relevancia para mim...

antes desiludida e feliz do que iludida e...

Pi

para ficar registado!

num dos meus intensos namoros com a minha cidade- Lisboa a Grande! (algures num quintal de alguém...) li um verso de um poema que me fez todo o sentido: "O amor é quando a gente mora um no outro" (M.Q.)...

tenho pensado (demasiado) nesta frase!

quando perceber porque razão a mesma tem "morado" na minha cabeça eu explico...

até lá!


Pi


Deixo o poema...

"Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...

O amor é quando a gente mora um no outro." (M.Q)

segunda-feira, 22 de março de 2010

mais sobre "o amor" mas a sorrir!

ão sei há quanto tempo não escrevo assim... com um sorriso! porque estou feliz!

feliz por "nada"!... feliz só porque estou feliz!

e o que fiz (de bem ou mal... julguem o que quiserem!) fizeram com tu tomasses escolhas e eu... garanti que fiz tudo!

e recuperando velhos clichés... neste momento o meu coração é "O coração (que) tem mais quartos que uma pensão de putas." tem as portas as janelas abertas... e não as vou fechar! vou fechando...

ou...

no encontro dos divorciados... "quando se fecha a porta de entrada abre-se a porta da garagem que é de 5 metros"...


não me interessa o quanto sei... ou se agora já não sei! não interessa... não importa!...

arranjei uma "conversa só para mim"... que partilho convosco...

já não me sentia assim... deixei-te partir! que "descanses em paz"... na "paz" que escolheste!

que sejamos felizes... com um sorriso nos lábios! com o meu sorriso...

gosto de ti!... e agora muito mais de mim!

aos que permaneceram... obrigada...


Pi!

sexta-feira, 19 de março de 2010

3 apontamentos

É dificil desapegar-me... é dificl esquecer! pah... mas eu consigo!



Liberdade de expressão...pode ser?



como é facil as pessoas esquecerem-se... a unica coisa que me ocorre é que já tive "mil" namorados... e eles foram... são poucos os que considerei amigos e que já não os tenho!

terça-feira, 16 de março de 2010

.....

Pela primeira vez ergui-me! Não tive vontade de fugir ou de desistir... talvez seja um bom sinal! Continuei em frente... mesmo com lágrimas...

Sim chorei... chorei muito! As lágrimas caíram... mas, de facto não vivemos num mundo utópico em que a justiça prevalece sempre... e sim! é uma questão de justiça... não mereço!

Vou aproveitar a boleia (grandes palavras!) que a vida me está a dar (já há algum tempo) para mudar de direcção... afinal eu sou aquela que passa sinais vermelhos e traços contínuos!

O mais triste de facto é o iludido... e... eu e a minha imaginação e criatividade (bem hajam!) um dia viveremos felizes para sempre...

Estou horrivelmente triste, se é que isto é algum estado de espírito! Mas não interessa... nunca interessou ia lá interessar agora!

até o poeta o disse...

"Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito..."

mas concluiu

"Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo."

e mesmo na limitada resposta do precisamente... de quem é inculto e julga o poema por um só frase... eu reforço a resposta : PRECISAMENTE!

O universo sou eu... e continuarei... à boleia com a vida...noutras direcções!

Pi
No último post disse que se iria fazer silêncio. E assim foi. Volvida uma tempestade, voltei para dizer o mesmo, que se fará silêncio. O motivo que aqui me trouxe foi para o fundo da gaveta, o diário de folhas soltas, de memórias cimentadas, de querer foi arrumado.
Escrevo, sempre o fiz e vou continuar a fazer, mas esta partilha feita neste espaço e quase sempre comigo mesma, porque é possível e difícil partilhar comigo mesma, não continua. Formatei a minha vida e isso implicou livrar-me de tudo o que tenha a tua presença, seja esta mais ou menos visível. Há um tempo para tudo e eu que não acredito na eternidade das coisas, não me importo de dar um fim ou vários fins. Acredito antes que tudo muda, tudo evolui, tudo se transforma, não é preciso ser eterno para ter sentido. Basta fazer sentido no espaço e tempo reservado. Não creio no efeito devastador de um fim, mas na capacidade regeneradora de um começo.
Um tempo e um espaço que traça o quanto é. E às vezes basta ser quanto baste. Nem mais, nem menos. Quanto baste.
Tal como eu.
Zai, infame quanto baste.

segunda-feira, 15 de março de 2010

....

não consigo ficar calada! mas como decidi cortar, apagar, esperar... não te posso dizer o que tenho para te dizer...

depois de tudo! depois de ouvir tudo... não esperava ouvir que as nossas conversas... que os meus desabafos a ti fossem reproduzidos na integra...

estou triste! desiludida... e pergunto-me: como posso eu ainda desiludir-me contigo?

não! não é inveja... não tenho inveja de relação tão mesquinha e tão egoista... não quero disso para mim... fica só para ti!

estou imensamente triste!


Pi...

sexta-feira, 12 de março de 2010

...

"É quando já não esperamos nada das pessoas que elas morrem no nosso coração."

e... não é triste? morrer no coração de alguém!... as pessoas deviam fazer para durar...

provavelmente é isso que eu faço todos os dias...

que desperdício!

que desperdício de amar! de amor!

como se pode desperdiçar algo que não se recicla, reutiliza... que se extingue e não volta mais... nunca mais a existir!

como se pode ser tão ingrato?

como se pode desperdiçar?

estou tão cansada das mentiras... das omissões... de não conseguir dize-lo!

deve ser mto "dificil" viver a vida a prejudicar a vida dos outros... e que "facil" é acreditar que se vive bem a amar...


Pi

quinta-feira, 11 de março de 2010

Louca

No recente filme do Tim Burton "Alice in the Wonderland" ouvi qualquer coisa como:

sim tu és louca, desvairada, perdeste o juizo
mas as pessoas loucas são boas pessoas!

e quase que fez sentido... porque de facto eu sinto-me louca mas não uma má pessoa!

no dia anterior ouvia uma musica... que não passava na rádio desde o Verão passado...

aliás! há coisas... as que me tornam louca... que vão acontecendo... sinais! dizem os loucos... coincidências! os realistas...

mas a música era daquelas que eu tive de deixar de ouvir porque rebentava com o meu saco lacrimal! é uma musica que deve ter sido escrito por um(a) louco(a)... porque só um é que faz uma lista (cantada!) das coisas de que se sente falta... e de facto eu sou a louca das listas... dos prós e dos contras... da dissonância cognitiva constante...

mas destas vez... a musica não jogou à pinhata (e volto a repetir: PINHATA!)e não quebrou o tal saco (o das lágrimas!)... e eu senti-me ainda mais louca! porque se já nem a música me afecta... pergunto-me (mtas vezes, tipo louca!) porque razão me torno tantas vezes louca...por ti! por nós! por...

e de repente fiquei a pensar em historias de encantar... das princesas que ficam sempre com o seu principe...

e hoje...

"olá
sempre apanhaste o tal comboio
eu já perdi dois ou tres"

... não me senti louca... mas quando penso fico louca...

e sim!


sim sou louca, desvairada, perdi o juizo

mas as pessoas loucas são boas pessoas!


Pi!

quinta-feira, 4 de março de 2010

contrastes...


a luz... a pouca!

... o olhar ... o cheiro ...a voz!

sorrir... rir...

nós... amor e samba...Será que é tão difícil amanhecer?

contrastes... o meu no teu... o teu no meu!

um dia digo-te o que me fez sorrir...

um dia digo-te a importância que teve esse sorriso...

que existam mais sorrisos... e melhores!

mais uma vez...

ja pensaste que é sempre assim?

provavelmente não!...esqueci-me que tens essa limitação mágica de não pensar...

estavas à espera de quê?

não te questionas? que é como as ondas do mar... vão e voltam... e sempre que voltam trazem um pouco mais dos outros e levam o pouco mais de ti.

devias perceber que não se trata de uma conversa inútil... que não é através do tempo que as coisas se resolvem... que não se lida... que se esquece!

e pensas que só sou eu que te faço as perguntas?... quando sentes que eu vou na onda seguras-me as pontas do dedos... e quando me sentes segura largas... porque achas que na próxima onda eu volto...

mas já não sou eu que volto... são fragmentos de mim... e são esses fragmentos que ainda me põem neste estado não sei bem de quê...

vai... vai com a onda, porque acabas sempre por voltar...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

hoje zanguei-me comigo

um dia escrevi aqui...

"sabes?

gosto de ti...

... mas pelos vistos já deixou de ser suficiente... até para mim!"

mas para mim afinal foi o suficiente...

hoje tive a certeza!...

como é que se pode ser tão burr@!


Pi

hoje zanguei-me comigo!!!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Vai se fazer silêncio.

Zai.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

nem hoje... nem nunca!

para reter no "disco rigido":

"hoje não dá para recomeçar, as coisas acontecem e não passam assim..."

não?... talvez seja simples, patetico e natural mas... hoje? nem hoje nem nunca!



Pi

Porque vivo, quem sou, o que sou, quem me leva?

" Porque vivo, quem sou, o que sou, quem me leva?
Que serei para a morte? Para a vida o que sou?
A morte no mundo é a treva na terra.
Nada posso. Choro, gemo, cerro os olhos e vou.
Cerca-me o mistério, a ilusão e a descrença
Da possibilidade de ser tudo real.
Ó meu pavor de ser, nada há que te vença!
A vida como a morte é o mesmo Mal!"


cansada!

Pi

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Há uma dormência de sentimentos que me cuida








Zai

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sinto-me traída es q ua rt ej ad a a minha alma caiu a meus pés e eu olho para ela ali no chão logo a conserto Zai hoje sem pontuação sem pausas sem quebras sem organização

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

...sei lá...

hoje apetece-me dizer "sei lá", "não sei"... "não quero saber"...

a vantagem de deixar de acreditar é que não nos desiludimos, não nos magoamos, não nos sentimos vazios tristes melancolicos... ficamos num estado de "eu sei lá"...
é um estado de apatia total face às coisas.

não quero saber! estou melhor assim... descrente!

e percebi que voltar a acreditar dá-me tanto trabalho... mexe tanto com as minhas emoções que... sei lá!... não me apetece dar-me ao trabalho.

abrir de novo as portas, deixar entrar... organizar, reorganizar!... não quero saber!...

desistir às vezes (disseram-me) que é sinal de inteligencia... talvez a descrença seja sinal de sobredotação...


Pi

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Se os sliêncios tivessem sido substituídos por verdades, talvez o meu coração tivesse sossegado mais, talvez não houvesse tanta turbulência. Ainda hoje não sei se os silêncios foram verdades ou foram enganos e ainda hoje não sei se quero saber ou se prefiro ficar na ignorância de um emudecimento porque o silêncio permite polvilhar a vida com o que bem entender, sem certezas decifrando as entrelinhas dos vários silêncios a que contigo me reduzi posso acreditar. E acreditar é tanto. Acredito naquilo que quero porque o teu silêncio, mais coisa menos coisa, deve querer dizer isso, não é? Logo calculei que sim! Que mais poderia querer dizer? O contrário daquilo que gostaria de ter vivido contigo?
Mas a vida sem ti custa mais do que fingir a tua presença, a tua presença fingida não foi inútil ao meu coração por mais absurdo que isto possa parecer foi útil fingir-te meu. Útil à nossa história, útil à minha existência, útil para finalizar o que começamos. Hoje consciente dos múltiplos significados que o teu silêncio pode ter estou disposta a descobrir o que significa esse barulho todo que fazes quando te calas vou perguntar-te vou procurar saber vou querer descobrir. Seja qual for a resposta seja qual for eu vou ouvir-te com a mesma atenção que escutei cada silêncio teu. E vou compreender e acalmar o meu coração que te teima em guardar.
E depois disso a nossa vida será o que fizermos dela como até ao dia de hoje foi o fizemos dela, com silêncios e diálogos com amor e paixão sem amor e sem paixão apaixonados desde o dia em que quando ainda nem sabíamos o que era gostar de alguém nos gostamos iludidos desde o dia que em que nos calamos cansados de esperar por alguma coisa que nem um nem outro saberia muito bem o que era.


Zai.

domingo, 17 de janeiro de 2010

medo...

já tiveste medo?

"hoje senti-me ansiosa... não sei o porquê!"... e agora parece-me tão obvio...

já sentiram medo?

um estranho medo... não é o medo de perder... é um medo de quem acha que nem tenta ganhar por medo... é um medo que mete "ses" em tudo o que fazes em tudo o que sentes...

já não sentia o toque... o sorriso... o cheiro... há tanto tempo... e senti medo!

é possivel que o que temos para dar se esgote num só momento... numa só situação?

ou temos uma imensidão de sentimentos que nos permite dar... e dar... sem que se esgotem... sem que nos esgotem!

tive medo...

medo de me desiludir... medo de não conseguir... medo de achar que me vou estar sempre a lembrar de momentos... como se os quisesse repetir...

será que uma voltarei a sentir a novidade! o começo!...? tenho saudades...

tenho medo de ter saudades... e de as ter sempre... e de não conseguir!

é normal ter medo?

já sentiste medo? já sentiram medo?


Pi

sábado, 16 de janeiro de 2010

Não sei o que me faz pior, ter-te longe ou perto.
Remar contra a vontade.

Zai.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Amizades em part-time

É. As amizades têm muito de tudo, têm vantagens que o amor, aquele amor que se tem só para um, aquele amor do ‘quero ficar contigo a vida inteira e ter filhos’, não tem. As amizades podem ser tantas quanto se quiser e com quem escolhermos, não é preciso na amizade abdicar de um amor em prol de outro, as amizades coexistem na mesma vida, desdobramo-nos em amizades tão singulares como cada um que teve o encanto de nos cativar. Este é o amor que permite a poligamia. Os amigos são mais do que um, são diferentes e tecemos relações diferentes, não nos exigem exclusividade e cada um dá o que nos tem para dar e serve porque o amigo não tem que ser tudo, basta ser. É um amor tolerante que não nos consume na exigência absurda que um ser tem que possuir todas as qualidades que o nosso egoísmo acha necessárias. A amizade é o amor poligâmico.
Mas o respeito e a lealdade são exigências básicas em qualquer relação e ser leal é segundo o dicionário não faltar às promessas que se faz, para mim ser leal é antes de tudo um compromisso connosco, antes da fidelidade ao outro há a fidelidade a mim, aquilo que acredito, que faço por acredito e que de maneira natural me comprometi, não há contratos nem regras previamente estabelecidas, mas todos sabemos o que queremos e podemos dar e o que o outro espera de nós nada mais é do que aquilo que nós lhe mostramos que podia esperar. Deslealdade é falhar connosco, ao que estamos dispostos a dar e já não damos. E os amigos não são descartáveis, não servem para ocupar tempos livres, para colmatar falhas ou para nos fingirmos menos vazios, amigos fazem parte de nós, trazemo-los para a nossa vida e eles ficam, ajudam, cuidam, riem. A amizade é um amor poligâmico não é o amor substituto.

Zai.