sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

E por vezes as noites duram meses

"E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos."


Pi

domingo, 20 de dezembro de 2009

Continuação

E no outro dia li:

“Com o mundo completamente parado, com a idade parada, não é difícil parar também e, rodeados de fragmentos: uma existência inteira feita de vidro estilhaçado e espalhado no chão: o mais natural é baixarmo-nos sobre os calcanhares, pousar os cotovelos sobre os joelhos dobrados e, com cuidado, esticar as mãos para, com a ponta dos dedos, se começar a escolher cada fragmento, distinguir o que se deve abandonar do que se deve manter. Desistir não é sempre mau. Há vezes em que não se pode evitar. Todos nos dizem continua, continua, mas é o mundo que desiste, inteiro, à nossa volta.” José Luís Peixoto
E fiquei a pensar que havia muita razão nestas palavras, eu por defeito tenho imensa dificuldade em assumir que se falhou, que falhei. Ninguém gosta de ver os seus projectos e sonhos deitados por terra, mas acontece mais vezes do que a minha esperança gostaria e continuar a insistir nem sempre é o que deve ser feito, aceitarmos e desistirmos nem sempre é uma derrota. Tomara eu ter desistido a tempo, não tive essa capacidade, é muito fácil criarmos ilusões e alimentá-las com qualquer sinal, até o silêncio alimenta ilusões descobri eu.Tomara eu ter desistido, não porque não acreditasse, mas simplesmente porque o mundo inteiro à minha volta tinha desistido e não é cobardia ou comodismo, é saber ver com olhos de quem quer ver. Enquanto vai amanhecendo e a minha vontade de sair à rua varia e me continuo a lembrar de ti, sei que desisti daquilo que não tinhas para me dar, desisti da ilusão que insisti em construir. Desisti de ti, mas não de mim.

Natal...

Há uma razão para ele ser um dos meus poetas de referência...

Fernando és grande!


"Chove. É dia de Natal.
Chove. É dia de Natal.
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal,
E o frio que ainda é pior.

E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.

Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho o frio e Natal não.

Deixo sentir a quem a quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se escrevo ainda outra quadra
Fico gelado dos pés."

Fernando Pessoa idolatrado por Pi

sábado, 19 de dezembro de 2009

"Quando o nosso amor nasceu, vi-o correr muito depressa debaixo dos meus olhos e quis ir atrás dele. Perdi o meu tempo porque não percebi que era a única que o seguia. Não te vi parado, do outro lado da margem, que se ia cavando cada vez mais larga e funda, impotente ao... caudal, assustado com a minha determinação, tu que só somas certezas depois de se dissiparem todas as dúvidas e que preferes sempre não acreditar em ti e nos outros, até que o tempo e a sorte te vençam"
Nas manhãs apressadas da minha vida, em que a igreja me vai dando as horas que faltam, que me avisa do tempo que ainda tenho e eu confirmo que ainda tenho algum tempo para fazer tudo o que me resta, lembro-me invariavelmente de ti.
Sem razão nenhuma ou então por todas as razões que trago no lado esquerdo do peito. E depois? Fica tudo igual, sigo a minha manhã, encaro a rua e vou. E invariavelmente por todas as razões ou então só porque tem que ser lembro-me novamente de ti, quando o sol já vai alto, quando já não sol, quando a lua está cheia e quando mingua. Depois? Fica tudo igual e amanhece.


Zai

Ninguém mais do que tu foi tão verdade

"Amar como te amei ninguém mais ama
De tanto que nem sei se vale a pena
Amar, e sempre amar a quem mais clama
O nosso desamor feito dilema

Dar e não saber se quem recebe
É cego ou não quer ver toda a saudade
Que existe, e que persiste e não percebe
O triste deste amor em fim de tarde

Ninguém mais do que tu foi tão verdade
Das coisas que nos dão razão à vida
Prisão que ontem foi de liberdade
E hoje se transforma em chaga viva

Amar como te amei ninguém mais ama
De tanto que nem sei se vale a pena
Manter nesta paixão acesa a chama
Ou apagar num sopro este dilema"

Pi

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

hoje zanguei-me! e consegui!

ZANGUEI-ME!

ZANGUEI-ME!

e soube bem! zanguei-me como nunca... sem incompetência!

zanguei-me!!!!

e não quero saber!!!!
Pi

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

zangamo-nos...

mas eu como de repente me tornei tão incompetente tive de me zangar duas vezes e mesmo assim...

Pi

domingo, 6 de dezembro de 2009



No outro dia disseram-me: “Zangue-se!” e eu de olhos arregalados, espantada na minha irritante calma... Zanguei-me. Zanguei-me com as pessoas no autocarro, zanguei-me com a ausência das pessoas, zanguei-me com a incompetência dos médicos, zanguei-me com a inércia, zanguei-me quando me fizeram esperar, zanguei-me com a televisão, zanguei-me com o computador lento da agência, zanguei-me com quem me olha e com quem não me olha, zanguei-me com as manhãs e com as noites frias, zanguei-me quando não disseste nada e quando disseste. Fiquei zangada com os buracos da minha rua, com a calçada, com as pessoas na fila do supermercado, zanguei-me com o telemóvel, declarei guerra aos zangados, zanguei-me com os amargurados, zanguei-me com os azedos e com os excessivamente doces, zanguei-me com gente idiota, zanguei-me com gente inteligente. Zanguei-me com quem nunca me zanguei, com este, com aquele, com o de sempre. Estou zangada contigo e vou continuar, zanguei-me com as pessoas da minha vida e com as outras todas, zanguei-me com as horas livres, zanguei-me com o que tenho para fazer, zanguei-me com o sono e quando tenho que acordar de manhã. Zanguei-me contigo que não fizeste nada. Fico zangada e digo que estou zangada. Não me zanguei comigo e estava quase a acontecer.

Zai

silêncio

silêncio...
... xiuuuu

passo a passo


silêncio...
... xiuuuu

respiro!


silêncio...
... xiuuuu


saber de ti?!


silêncio...
... xiuuuu


que seja desta


silêncio...
... xiuuuu

"Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo, pega no telefone e liga-lhe. Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele te vai ...ajudar, tenho a certeza que ele, à sua maneira - e é tão estranha a forma como os homens gostam de nós - ainda gosta de ti. Mesmo que já não te ame, ainda gosta de ti, como tu vais aprender a gostar dele, quando a vida te obrigar a desistir deste amor."


silêncio...
... xiuuuu

do outro lado também...

silêncio...
... xiuuuu

sábado, 5 de dezembro de 2009

parabéns!

parabéns pelo primeiro ano de existência do nosso blog!

hoje seria um bom dia para o reler... mas... tenho na minha mente um ano de vida como se fosse apenas um dia de existência!

como tu disseste
"passa rápido! e há dias tão longos..."
um ano de palavras, de afectos, de emoções, sentimentos, informações...
um ano pior? melhor? um ano apenas! mais um ano...
sinto que foi um ano de mudanças... que se iniciam mais.
parabéns! nem todos se podem gabar de manter um ano algo que considerem "nosso"...
parabéns por um ano... e que ano!
Pi

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

susurro...


Todos os dias quando se levanta, pára. dormir... dormir mais... não acordar!


Sente o corpo a acordar e fica à espera que a alma se espreguice e lhe diga como está. bom dia!

Todos os dias deita-se, depois de um copo de vinho ou... um "zepam" qualquer... na esperança que no acordar tudo seja mais facil.


Ás vezes é! Coloca uma borboleta no cabelo. Perfume. será que ainda se lembra do cheiro?

Sai triunfante no seu salto alto, esboça um sorriso ao rio... E vai... e o dia passa menos longo, menos cansado, menos angustiado...

Pergunto-lhe quando será sempre assim? Não me sabe responder... um dia! serei capaz?

Recebeu uma carta que dizia "olá borboleta!"... e correram-lhe as lágrimas... oh borboleta!

Leu "se for mesmo ele, fica"... quem fica? perguntou. saudade do que não se viveu

e disse-me baixinho: e sabes o que é de repente tudo não fazer sentido? apetecer-te gritar... gritar... gritar! e aparece alguém que te abraça forte...alguém que se preenche com o teu corpo... sabes???... não! não sei!

Leu


"Somos o avesso um do outro. Quando duvidas, paras, e eu sigo em frente. Quando tens medo, eu tenho vontade; quando sonhas, eu pego nos teus sonhos e torno-os realidade, quando te entristeces, fechas-te numa concha e eu choro para o mundo; quando não sabes o que queres, esperas e eu escolho; quando alguém te empurra, tu foges e eu deixo-me ir. Somos o avesso um do outro: iguais por fora, o contrário por dentro. Tu proteges-me, acalmas-me, ouves-me e ajudas-me a parar. Eu puxo por ti, sacudo-te e ajudo-te a avançar. Como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro, eu sempre à espera que tu te vires e me abraces, e tu sempre à espera que a vida te traga um sinal, te aponte um caminho e escolha por ti o que não és capaz." somos e tu não sabes... às vezes sentes apenas!!! um sapato de cada pé... um par de sapatos!



e voltou a adormecer... hoje um dia menos longo... e amanhã?




Pi

(pizepam)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

o bem que me fazes...

o que bem que tu me fazes!


vamos viver juntas!!!!!!!!!!!!!!!! 2 days left :P

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

a chover


Eu...

"Entre uma infinidade de hipóteses de não teres nascido, saiu-te a sorte de teres nascido.

Se te tivesse saído a “sorte grande”, haveria gente que se admiraria de isso te ter acontecido.

Tu mesmo dirias talvez que parecia um “sonho”, que era inacreditável, que ainda não tinhas caído em ti do assombro. Mas essa sorte foi a de um número entre dezenas de milhares ou mesmo centenas. Mas teres nascido é ter-te saído a sorte entre biliões e biliões e biliões de hipóteses negativas. Saiu-te o número inscrito numa areia do universo.

Tens pois o privilégio incrível de veres o sol, as flores, os animais. De ouvires as aves e o vento. De...

E todavia, como esqueces isso tão facilmente.
Breve tudo se te apagará em silêncio. Breve a oportunidade de estares vivo cessou. Provavelmente ninguém mais saberá que exististe. E mesmo dos que o souberem, não se saberá um dia. Num momento não muito longínquo morrerá o último homem sobre a face da Terra.
Esse é, aliás, o momento da tua própria morte, porque tu és o primeiro e o último homem que nasceu. Tudo é rápido e contingente e miraculoso. Tudo é rápido e sem consequências.
A única consequência és tu e a vida que viveres. Não a desperdices.
Não inutilizes a fabulosa sorte que te calhou. Vê. Ouve. Pára, escuta e olha, que a morte vai a passar.
E terás cumprido ao menos, para com o universo, um pouco do teu dever de gratidão."

Vergílio Ferreira, in Pensar
e respondo...
"Começam por ti todos os versos...
...

E tu repousas, nua, no coração do Silêncio,
como uma estrela dentro do céu
...

Outro nome será flor sobre teus lábios,
e outros dedos tocarão a límpida frescura
dos teus ombros quase d’água
e saberão de cor o horizonte branco do teu corpo...
...

E assim iremos de olhos futuros,
tu, envelhecendo da minha ausência,
eu, a erguer-te na curva da esperança,
e outra mão vai desmanchar a tua trança
e hei-de beijar teu rosto onde não eras
e serás só o que há antes das horas mais tristes.
...

Neste curto espaço entre nós e a morte,
onde me vais perdendo,
onde te vou buscando,
nosso amor se vai embora alimentando
a despedida;

não porque morra o tempo em teus braços,
mas a vida."

e eu respondo... ainda...
"deviam chover lágrima quando o coração pesa muito"
Pi

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

nós

partilhamos histórias...

partilhamos sentimentos...

eu compreendo-te...

tu compreendes-me...

já dormimos juntas...

já me fizeste o jantar...

já te fiz o jantar...

já nos chateamos... e ficamos bem!

conheço a tua mãe! gosto dela e ela de mim... Preciosa e a sua Pilinha....

e agora?

vamos morar juntas!

amor perfeito! amor seguro!

:)

a minha zai vai morar comigo!!! weeeeeeeeeeeeeeeee


Pi
(Princesa encontra Princesa Encantada!)

sábado, 31 de outubro de 2009

'Fallen Princesses'

Pegar nas princesas de sempre e dar-lhes cenários actuais e problemas reais.
Uma ideia soberda, concretizada de forma igualmente maravilhosa. Fiquei rendida.
Dina Goldstein deu outra forma às histórias de encantar...
A produção não se resume a estas fotos, vale a pena ver as restantes.





















































Zai, uma Princesa (declaradamente) caída

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Surpreendente

Sabiam que um desencaroçador de azeitonas é um objecto feminino?

E eu que julgava que era um utensílio de cozinha...
Nunca utilizei nenhum, agora impõem-se a questão: Que tipo de mulher serei eu?

Zai.

estranho mundo de Pi...






estranho mundo o meu! é só o que tenho a dizer...








segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Coimbra dos estudantes

Gostei e tive mais uma vez muita pena de não me ter feito psicóloga para aquelas bandas, mas de facto a distância era muita. Não estava disposta.

Respira-se espírito académico. É uma cidade muito bonita, cheia de gente bonita (mas cheia mesmo!), com qualidade de vida e muitos trajados! Baldes de Caipirinha a 3,5€ e uma dúzia de castanhas a 1€.

Perfeito!

Zai, que irá viver para Coimbra um dia...em breve

domingo, 25 de outubro de 2009

um abraço forte... um beijo apaixonado... som... quimica...

não preciso de mais nada... não precisa de ter mais nada... "só" isto!

é assim tão dificil?

pi

Efémero

'Efémero... quer dizer que está em perigo de desaparecer em breve. Tens algo efémero de que gostas?'

e numa brincadeira cai-me uma lágrima... não tinha ninguém para responder! mas sim tenho! não é uma rosa, como a do principezinho... não posso guarda-la numa redoma, protege-la do vento... das ovelhas (e que bela metafora!)

sim! tenho algo efemero de que gosto... e sim está em perigo de desaparecer...

e vai desaparecer porque...

lentamente o tempo passa... e tu deixas... e eu tenho de deixar...

sim tenho algo efemero de que gosto! e gosto muito... gosto de gostar!


Pi
:(

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O que leva um adulto a dizer a uma criança, dos seus 7/8 anos, que ela (a criança) está uma mulher?
Já repararam na estupidez?
Não, não está uma mulher... porque é e deve ser uma criança. Pode estar mais crescida, pode parecer mais velha do que realmente é, mas uma mulher?
Uma criança deve ser criança enquanto quiser e puder ser. Poupem-me.
Não há pressa para crescer. Ela será uma mulher, a seu tempo...

odeio a educação estilo adubo.

Zai, que foi criança e não teve pressa de crescer.

domingo, 18 de outubro de 2009

Se por amor a ti chorei
Se por amor a ti construi muros
Se por amor a ti fiz palavras
Se por amor a ti nada fez sentido

Então por amor a mim não chorarei
Então por amor a mim derrubo os muros
Então por amor a mim calo as palavras
Então por amor a mim encontrarei um sentido

E se por amor a ti não fui suficiente
Por amor a mim tornarei-me melhor

Porque se por amor a ti
não te fez amar a mim
Eu por amor a mim
Esquecerei esse amor a ti

E por amor a ti
Eu por amor a mim


motýl

sábado, 17 de outubro de 2009

Meu anjo Gabriel.

Tia Zai.

...e por falar em apanhada! COITO

"coito
s. m.
1. Relação ou acto!ato sexual. = concúbito, cópula"

de facto há coisas engraçadas... desde pequenina que sou alvo de educação sexual implicita...

desde pequenina que me ensinam que o coito é algo de agradavel...

ora vejamos... no jogo da apanhada existe um coito...

a) o coito pode ser uma criança (o parceiro???) ou um lugar (se ficamos sozinhos no coito... será masturbação???)

b) o coito é a situação que nos faz descansar... relaxar... após um periodo de tempo (curto - frenquente! ou longo - rarissimo!) de actividades física (faz sentido!)...

c) agora... porquê usar coito? podiamos gritar também "pinada" (à gafenho!)... "concubito" (intelectual)... "trancada" (mais hardcore)... ou numa versão romantica da coisa "fazer amor!"...

d) se saimos do coito... é "coito interrompido" (e há quem ache que se grita tal expressão durante o jogo! é verdade... há quem ache!)

e) depois há aqueles que provavelmente são hoje os homens e as mulheres mais frustrados sexualmente... são os que diziam "o coito não vale!"... ou pior! "não podes estar tanto tempo no coito! (não???????????)

f) e se rebenta a bolha? (acontece!...) o jogo acaba... e provavelmente (9 meses depois) surgem outras crianças para brincar à apanhada!


enfim...



Pi!

"rebenta a bolha"

há muito tempo que não pensava em ti... hoje apareceste... porque as palavras têm um poder imenso sobre nós!... e porque não há coincidencias!

às vezes gostava que cá estivesses...

bem... não tu... mas aquilo que o teu papel representa na vida de alguém... que um dia representaste (e que grande actor foste tu!) na minha vida!


não sinto saudades... descobri que não se sente saudades daquilo que não existe... e tu não existes!


sente-se só uma frustração imensa... e uma pergunta: porquê eu?


às vezes recordo-me (com carinho!) de muitos momentos... e da segurança! sim da segurança... disso sim tenho saudades! e essas saudades sim, fazem-me procurar o mesmo sentimento... a mesma sensação...


e vou encontrando...????


às vezes penso que foste o inicio deste sentimento constante de... não sei bem o quê... mas que muitas vezes me faz crer que a segurança (aquela!) que tanto necessito não a terei....

ou terei,


em pequenos momentos...


que nada vai mudar... que irá ser sempre assim...


sempre!


que é um jogo das escondidas... e que eu não encontro...


e quando encontro alguém grita "rebenta a bolha"... e o jogo acaba!


e eu... eu continuo a jogar à apanhada... sem saber se estou a jogar sozinha!...


apetece-me tanto gritar "rebenta a bolha"... e sair deste jogo... há tantos mais para jogar...


apetece-me ser de novo pequenina... e sair dos jogos sem consequencias... e descer a rua... e ir para casa... para me sentir de novo segura!


e disso sim... tenho saudades... rebenta a bolha!



Pi






terça-feira, 13 de outubro de 2009

'Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results.


Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results.


Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results.


Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results.


Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results.


Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results.


Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results.'

Albert Einstein

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

borboleta Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

"Se eu largar eu sinto a sua falta
Se eu agarro ela perde a côr
Ela não é dos meus dedos
É dos meus medos
E faço-me passar por uma flor
Tento imaginar o que ela diz
À espera de aprender
À face da rua existe a lua
Mas não é tua
À margem da estrada não há nada
Mas já te agrada
Tu és o teu mundo
Tu és o teu fundo
Tu és o teu poço
És o teu pior almoço
És a pulga na balança
És a mãe dessa criança
És o mal
És o bem
És o dia que não vem
Agora pára de fazer sentido
Não vês que assim estás a pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido
Não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada
Vê que o meu coração ainda salta
Quer e julga ser capaz
Não o faça por meus medos
Faça nos dedos
E eu fico para ver o que ele faz
Sem imaginar o que eu não fiz
À espera de viver
À face da chama existe a fama
Mas não te ama
À margem do nada não há estrada
Já não te agrada
Tu és o teu preço
És a tua glória
Tu és o teu medo
És a parte má da história
Vê que o sol ainda brilha
Ainda tem por onde arder
Não é mau
Não é bem
São razões para viver
Agora pára de fazer sentido
Não vês que assim estás a pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido
Não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada
Se eu largar eu vou sentir a sua falta
Tu és tu sempre que tu és
És mesmo tu quando pensas que és outra coisa
E tu pensas que não mas tu és mesmo bom a ser sempre
Quem és
Daí o teu motivo ser inapagável
Daí o teu desejo ser incontornável
O prazer é tão maleável
Daí o seu valor ser inestimável"

sábado, 10 de outubro de 2009

Garota de Ipanema

Vinho verde e Bossa nova.

Aquece e adoça a alma.

Zai, de alma quente e adocicada.

o meu lado esquerdo...


já não ouvia clã há muito tempo... hoje ouvi! e lembrei-me de uma musica que adoro... e como o meu lado esquerdo é aquele que é o mais forte... cada vez mais...!


"O meu lado esquerdo
é mais forte do que o outro
é o lado da intuição
É o lado onde mora o coração
O meu lado esquerdo
Oriente do meu instinto
É o lado que me guia no escuro
É o lado com que eu choro e com que eu sinto
Meu
é o meu foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava
Que não existias para mim no mundo
O meu lado esquerdo não sabe o que é a razão
É ele que me faz sonhar
É ele que tantas vezes diz não
Meu é o meu foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava
Que não existias para mim no mundo"

existe... mas não para mim...

é o lado que não me faz esquecer...

é lado onde guardo tudo! as coisas velhas e as coisas novas... e agora onde "ele" está!



Pi!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

sem título

Sem esperar, apanhada na hesitação de quem apesar de tudo está mais confortável na incerteza, a minha vida recheou-se de novidades. Boas e más, calculáveis e inesperadas.
Falar em destino pode fazer sentido, fazer por ele pode desatar muitos nós, nós trazemos para dentro do nosso coração e da nossa vida aquilo que procuramos, se nos arrastamos nas decisões que não tomamos os segundos são dolorosos. Então a vida, generosa, armada em despertador, pôs à minha frente um aglomerado de razões para reconsiderar.
Reconsiderei.

‘Só errei quando juntei minha alma à sua
O sol não pode viver perto da lua’

Assisti à minha vida e tudo aconteceu. Breve e bruscamente, dando o mote para eu a moldar. Subtraí esperas e somei vontade e convicção, faço a matemática difícil para o desejado equilíbrio.
A minha vida está mais cheia. O meu novo amor, nunca o vi, não sei sequer como se vai chamar, mas como me fez feliz. Tia, outra vez, novamente, como sempre.
A vocês, tatuei-vos na minha vida para sempre. Eu e vocês. Com asas para voar.

Zai, hoje mais infame só porque me apetece.

coisas especiais...

minha Zai

mais uma vez inspiras-me... do lado esquerdo junto do coração!

partilhar contigo sempre... tudo!

dás-me força!

quero-te bem!

vamos ficar bem!... um dia...


Pi!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

há sempre algo que recorda... cansaço!


podemos tentar esquecer... mas há sempre algo que nos faz recordar...


cansaço...

"O que há em mim é sobretudo cansaço

Não disto nem daquilo,

Nem sequer de tudo ou de nada:

Cansaço assim mesmo, ele mesmo,

Cansaço.


A subtileza das sensações inúteis,

As paixões violentas por coisa nenhuma,

Os amores intensos por o suposto alguém.

Essas coisas todas

-Essas e o que faz falta nelas eternamente -;

Tudo isso faz um cansaço,

Este cansaço,

Cansaço.


Há sem dúvida quem ame o infinito,

Há sem dúvida quem deseje o impossível,

Há sem dúvida quem não queira nada

-Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:


Porque eu amo infinitamente o finito,

Porque eu desejo impossivelmente o possível,

Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,

Ou até se não puder ser...


E o resultado?

Para eles a vida vivida ou sonhada,

Para eles o sonho sonhado ou vivido,

Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...


Para mim só um grande, um profundo,

E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,

Um supremíssimo cansaço.

Íssimo, íssimo. íssimo,Cansaço..."

humanos...

hoje vi a apresentação... há coisas que parecem tão reais... há outras que parecem tiradas dum livro... dum filme...


"I wondered how long this could last. Maybe someday, years from now—if the pain would just decrease to the point where I could bear it—I would be able to look back on those few short months that would always be the best of my life. And, if it were possible that the pain would ever soften enough to allow me to do that, I was sure that I would feel grateful for as much time as he’d given me. More than I’d asked for, more than I’d deserved. Maybe someday I’d be able to see it that way."
Pi
(a humana!)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"edita o teu estado..."

pois aqui está ele... ao estilo hi5...

deitada no sofá... comando da tv ao colo... a ver o animax... mão direita: copo de vinho... mão esquerda:chocolate...

sozinha em casa! mente ocupada... no msn disponivel!

...


Pi

fingir que está tudo bem!

apetece-me dizer tudo o que sinto... mas parece que resguardar o que temos cá dentro ajuda-nos a ser mais fortes... ajuda-nos a não nos desiludirmos com as pessoas...

então eu... vou fingir que está tudo bem...

"Fingir que está tudo bem

o corpo rasgado e vestido com roupa passada a ferro, rastos de chamas dentro do corpo, gritos desesperados sob as conversas

fingir que está tudo bem

olhas-me e só tu sabes

na rua onde os nossos olhares se encontram
é noite as pessoas não imaginam

são tão ridículas as pessoas, tão desprezíveis

as pessoas falam e não imaginam
nós olhamo-nos: fingir que está tudo bem: o sangue a ferver sob a pele igual aos dias antes de tudo,

tempestades de medo nos lábios a sorrir: será que vou morrer?,

pergunto dentro de mim: será que vou morrer?,

olhas-me e só tu sabes: ferros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer

amor e morte: fingir que está tudo bem

ter de sorrir: um oceano que nos queima, um incêndio que nos afoga...

fingir que esta tudo bem" (JLP)


mas...

"Deve chamar-se tristeza Isto que não sei que seja Que me inquieta sem surpresa Saudade que não deseja.

Sim, tristeza - mas aquela Que nasce de conhecer Que ao longe está uma estrela E ao perto está não a Ter.

Seja o que for, é o que tenho. Tudo mais é tudo só. E eu deixo ir o pó que apanho De entre as mãos ricas de pó." (FP)

talvez por não serem minhas (as palavras)... eu perca menos...




Pi
("Do you hear me? I'm talking to you...")

terça-feira, 22 de setembro de 2009

questões!?!?

... como é que é possivel? ... como?

Pi!

...começar bem o dia...

"Patrícia tu agora vais para onde?

- Eu vou para casa dormir...

Ah! Então tu és como os ursos... dormes de dia e andas acordada de noite...

- R. estás a chamar-me ursa?

Sim!"

Dialogo matinal com o R. de 9 anos! de facto o melhor do mundo são as crianças!


Pi
(ursa!)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

...hoje...

hoje não passou de mais um dia afinal...


mas... eu não sou assim...

......

.....

.....

a banda sonora de hoje... um hoje diferente dos outros... mas, com o mesmo percurso de todos os dias...

"Whenever I'm weary from the battles that rage in my head You make sense of madness when my sanity hangs by a thread I lose my way but still you seem to understand Now and forever I will be your man.

Sometimes I just hold you Too caught up in me to see I'm holding a fortune that heaven has given to me I'll try to show you each and every way I can Now and forever I will be your man

Now I can rest my worries and always be sure That I won't be alone anymore If I'd only known you were there all the time All this time

Until the day the ocean doesn't touch the sand Now and forever I will be your man Now and forever I will be your man"

... até parece bonito!

Pi

bem vindas! pequeninas...

Maria João e Beatriz!



Que o mundo vos sorria sempre!...



Bem vindas!


Pi
(cada vez mais tia!)


a vida a conta gotas...

e o tempo passa... gota a gota...

... como as lágrimas que caiem num rosto!...

... e o tempo gota a gota passa...

hoje deixei o tempo passar! mas hoje ainda não terminou... e o tempo passa em silêncio... sem o som das teclas, dos toques... sem o som da esperança!

e se hoje passar... sem som... em silêncio... talvez amanhã também passe... e se esqueça... tudo se esqueça... queres?


Pi
(24 horas a conta gotas!)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

mudanças! again

porque eu não seria eu se não as tivesse...

ano novo (lectivo) vida nova... nova escola... novas caras (amorosas!!!)... novas responsabilidades...

mais trabalho... mais "recursos finaceiros"... mais dores de cabeça... mais responsabilidade...

menos... menos tempo! e horas de sono (sono??? o que é isso?!?!?! não existe no meu dicionário...)

resultado: positivo

equação final: menos tempo + indisponibilidade mental para outros assuntos= "podes esconder mas não podes fugir"


no fim das contas... ficam os receios... os pânicos... mas muita realização profissional!


e não! não dou aulas de matemática :)

Pi
(formando...)

domingo, 13 de setembro de 2009

tão actual... reedição

reeditar um post... porque é tão actual... citei Lobo Antunes algures em Dezembro!

volto a citar... porque é tarde! é sempre tarde! e porque existe o tempo... sempre o tempo! e na minha cabeça continuo a ouvir essa palavra "tempo"... o que não dei, o que esqueci... o que não vi a passar...

e "pára"... "Patricia pára!"... pára de pensar de sofrer de antecipar... Pára!

já nada nos ajuda... e o tempo... e o desepero... e... Pára! Patricia pára!... eu não parei...

e no fim??? reedito um post... por razões diferentes?!?! porque eu não paro...

"Nada nos ajuda, é tarde,

tentamos conversar e é tarde,

fazemos amor e é tarde apesar de termos feito amor na esperança que não seja tarde

e depois, em lugar do prazer, ou misturado com o prazer, ou mais forte que o prazer, uma

espécie de amargura que persiste, se não dilui, persiste, o

– E agora? sem resposta aumenta, um

– E agora? imenso, que horror, um

– E agora? que nos preenche inteiros, se nos pegassem ao colo, fugissem connosco, nos garantissem

– Não é tarde ainda e pudéssemos acreditar que não é tarde ainda, tranquilizar-nos afirmando

– Não é tarde ainda embora cientes que mentimos

– Não é tarde ainda e tornar a mentira verdade, que outra coisa fizemos para além de tentarmos transformar as mentiras em verdades, não há ninguém mais crédulo que um desesperado..."

(António Lobo Antunes)


Pi!
(a sensção de voltar atrás... com uma historia diferente!)

just in case...

hello! i´m still here...

... just in case...



Pi!
(e tudo o que tenho cá dentro!)

sábado, 12 de setembro de 2009

every ending!


no fim de um filme ouvi uma personagem dizer:


"Every story has an end. But in life, every ending is just a new beginning."



e eu concordo!



Pi

...rituais...


há situações na vida que se repetem... e surgem quase como rituais...

e de repente, em determinado contexto fazem sentido... e voltamos a sentir o mesmo que sentiamos quando as vivenciamos anteriormente...

hoje tive o meu "ritual"... e sinto-me bem! como me senti... na altura em que ainda era tudo vago... sem expectativas...

hoje estou calma...




"heard there was a secret chord that david played and it pleased the lord but you don't really care for music, do you well it goes like this the fourth, the fifth the minor fall and the major lift the baffled king composing hallelujah

hallelujah...


well your faith was strong but you needed proof you saw her bathing on the roof her beauty and the moonlight overthrew you she tied you to her kitchen chair she broke your throne and she cut your hair and from your lips she drew the hallelujah

hallelujah...


baby i've been here before i've seen this room and i've walked this floor i used to live alone before i knew you i've seen your flag on the marble arch but love is not a victory march it's a cold and it's a broken hallelujah

hallelujah...


well there was a time when you let me know what's really going on below but now you never show that to me do you but remember when i moved in you and the holy dove was moving too and every breath we drew was hallelujah well, maybe there's a god above but all i've ever learned from love was how to shoot somebody who outdrew you it's not a cry that you hear at night it's not somebody who's seen the light it's a cold and it's a broken hallelujah

hallelujah... "



Pi!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

dois significados brilhantes...

estou a ler Fernando Pessoa... ainda? não o homem escreveu que se "desunhou" e ando a ler muito....

.......................................... o tempo é

"Acordo de noite subitamente.
E o meu relógio ocupa a noite toda.
Não sinto a Natureza lá fora,
O meu quarto é uma coisa escura com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena coisa de engrenagens que está em cima da minha mesa
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca,
Porque a única coisa que o meu relógio simboliza ou significa
É a curiosa sensação de encher a noite enorme
Com a sua pequenez..."

e li esta frase fantástica... é o significado da coisa!..................................................................................

"E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz." (V.M.)




Pi

sapatos...

quando se esgotam as reflexões... falo de sapatos!
e não, não fiquei louca! até porque já aqui tinha falado de sapatos... ou não fosse eu uma mulher e os adorasse... se vierem então com uma mala a condizer, melhor!

comprei uns sapatos... a fugir para o fushia de salto agulha... com um toque sevilhano! são a minha cara embora os use nos pés... sinto-me a verdadeira cinderela do seculo XXI!

e comprei-os para ir a um casamento (mais um!)... sim porque ainda há pessoas que se casam e que sonham em casamentos de princesas!
a elas desejo-lhes o que de melhor tem os contos de fadas... e não! não é o final feliz... desejar a alguém um final é sempre algo que me... aborrece!... o melhor será a crença que o principe encantado (P.E.) existe (e não! não é o comentário tipico da encalhada... eu acredito que existe o principe encantado!).
espero que todos os dias da vida delas olhem para o marido a acreditar que ele é o principe encantado... tornará tudo muito simples! e isto porque li algures num blog que: "Depois de engolir alguns sapos, há que aprender a lição e perceber que o Príncipe pode estar ali mesmo, à nossa frente. É só preciso deixá-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica. De pedra e cal, para a vida, dê por onde der, aconteça o que acontecer."... e simplificamos as coisas se não exigirmos constantemente que ele se transforme todos os dias de sapo para príncipe...

e eu? eu lá estarei no cimo do meu 1,77m forçado e fushia... deixando que toquem as 12 badaladas... não farei questão de fugir (parece que não resolve os problemas!)... nem tão pouco deixar o meu sapato fantástico algures (foram caros!)... e ficar à espera de encontrar o P.E. que calça a minha vida!


Pi
(numa de engraçada!)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Povo

Se há coisa que me irrita são as pastilhas elásticas. Melhor! O povo a comer pastilhas elásticas.

Se algum dia mandar nalguma coisa vou proibir o consumo de pastilhas elásticas. É o seguinte, que comam pastilhas elásticas, tudo bem, mas que o façam de boca fechada, por favor.
Não há nada mais irritante e nojento do que membros do povo a mascar pastilhas de boca aberta, como se não bastasse a triste imagem de ver a pastilha a passear entre dentes e saliva, os meus ouvidos ainda têm que sofrer com o som que é produzido por tal mastigação.

Que comam pastilhas elásticas que são doces e coloridas. Mas eu, pessoa comum, não tenho que VER que estão a comer a pastilha, não tenho que ver de que cor é a pastilha, nem tenho tão pouco que ouvir que estão a comer a pastilha.
Por isso meu povo, vos peço, mastiguem-nas de boca fechada, tornem as minhas manhãs mais harmoniosas e silenciosas. Por favor.


Zai.

sábado, 5 de setembro de 2009

ingenua... eu!

a ingenuidade aos 26 anos paga-se caro!

apetece-me dizer muitas asneiras...

mas fico só pelo Obrigada!...o que não nos mata torna-nos mais fortes...

vivemos num mundo de "papões" (e paponas! daquelas com P grande) que nos comem...

mas... viver para aprender... e cá estou eu! 26 anos de ingenuidade! quem diria?!?!

para a próxima... não haverá próxima!...

e se me perguntarem como estou...responderei: muito bem obrigada!... e o sorriso ficará para os que merecem!

aprendi as consequencias de"dizer ao mundo"...


Pi
(competencia improfissional)
PS: Obrigada pela compreensão... carinho!... há alguma razão para eu achar que...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

...não penses que me esqueci... recados!

não penses que me esqueci...

tive só que adormecer... já que não consegui adormecer a dor... adormeci-me a mim...

não penses que me esqueci....

o tempo e o espaço são coisas!... são como objectos... precisamos todos deles! tipo par de sapatos! telemovel! um livro!... são essenciais... e são necessários consonte a ocasião...

não penses que me esqueci...

só não sei lidar com isto... sinto-me cansada... fragil

não penses que me esqueci...

como tu!


Pi!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

estupidez humana vs. (a minha) estupidez natural

...continua a ser genial a forma como arranjo trabalho!

"olá eu sou a Patricia... este é o meu CV e... (interrompem-me!)"

brilhante! está contratada!

pois...

sou de facto brilhante! CV notável... mas na hora da verdade... apenas junto mais horas... ao meu tempo! ao tempo que estico... mas, o tempo que eu gostava de deixar de ter... aquele que me põe 10horas na perfeita solidão...no silêncio!

não me voltem a dizer que não sei estar em silêncio! não sabem o que é estar em silêncio... a agonia que é eu estar em silêncio!

eu conheço a dor do silêncio!!!

e quando falo em tempo... ainda me tenho de lembrar da atrasada mental que acha que é possivel arrendar uma casa pelo numero de horas que se passa lá!

e eu é que depois sou estupida!

às vezes sou... naturalmente estupida!

e nesta estupidez natural gosto de criar (num género de passatempo) ilusões... novelas... desilusões...

nunca me senti tão... vazia! estupidamente vazia!

cheia de nada! e de tudo ao mesmo tempo...

e sim parece que há uma tendência das coisas se manterem assim...

Pi!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

...esta tinha de ser!

"Tás a olhar?!?!?"

... tás do verbo tar!

e sim... estou! há coisinhas que se têm de ver mais do que uma vez...

e como diria a minha Zai... "Ah povo!"


"Cause i don't care for you fairytales
You're so worried bout the maiden though you know
She's only waiting on the next best thing"

Pi!
(mais princesa)

domingo, 23 de agosto de 2009

dança a minha dança....

Pára!

Escuta...

É a Lei da Gravidade... e sem querer (ou não) estavas lá... estavam lá... tu e tu!

Ajuda a perceber... a ti!

ajuda a compreender... a ti!

ajuda a justificar... a mim!

...dança a minha dança...

...mas agora escuta... escutem!... fechem os olhos e escutem...

não serve de nada... ajuda a justificar!

http://www.youtube.com/watch?v=A_U6iSAn_fY

Pi!

(a dançar!)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

.

Neste diário de folhas soltas e dispersas confesso a mim mesma imensidões de uma paixão que agarrei. Não te sinto. Não te vejo. Não te oiço. Mas amo-te e deixo-te.


Eu amo-te, já te disse tantas vezes em silêncio enquanto te olhava. Como eu te olho! Olho-te quase tanto como te amo.



E a vida continua sabes? Continua sempre, o amor é relativo tanto mais quanto mais der jeito.













Zai.

terça-feira, 28 de julho de 2009

how to heal a broken heart... esturricando-o!

"Chegou o verão e as pessoas falam mais sobre o amor. Os corpos estão mais descobertos – é certo - mas a alma também usa saia curta. E anda tudo a queixar-se do mesmo, que não há mulheres de jeito, que não há homens de jeito, que só nós é que somos perfeitos. Que pena não nos podermos casar connosco e dizer o nosso nome duas vezes na igreja. Declararem-nos marido e mulher num só e à frente de todos, na altura em que usualmente se diz " Pode beijar a noiva!" , nós com grande destreza física, beijaríamos os nossos braços, as nossas mãos, o nosso peito. Que pena não nos podermos beijar a nós próprios e não conseguirmos também aqui ser independentes. O único consolo, é sabermos que não há contorcionista que o consiga, por mais que se esforce e se dobre. O que nos leva a concluir que um beijo destes – dos que agora falamos - tem que ser a dois. O que obviamente é uma chatice.

Anda tudo a queixar-se do que poderia ter sido, quando em muitas das vezes pode ser ainda. Escreve-se demasiado. Fala-se demasiado e faz-se pouco pelo amor. Os grandes romancistas sabem exactamente do que falo. E não deve ser por acaso, que na sua grande maioria – sobretudo os melhores – foram pessoas que não se safavam nada bem neste domínio. Veja-se por exemplo o Pessoa, as cartas a Ophelia são muito bonitas sim, mas se em vez de escrever tanto a expressar o quanto gostava de estar com ela, estivesse de facto com ela, as coisas teriam sido muito diferentes. Ou então não, já nem sei. O amor pode ser uma coisa muito desgastante, tal como quando partimos para uma longa caminhada, em plena uma da tarde de um verão quente, e percebemos que as sapatilhas vão cedendo ao asfalto que escalda.

O amor é como uma qualquer refeição: se estiver demasiado ao lume, pode queimar-se. Daí que quando se parta para uma coisa destas, se use inicialmente o lume em valores muito próximos do máximo e depois, em quase todas as receitas, se aconselhe a colocar em lume brando. Embora eu não concorde, eu sei que é assim. Daí que muitas das relações se salvem por isto, por na verdade, terem percebido que não podiam estar sempre submetidas a altas temperaturas. E assim, se safam. Ou se adiam. De tal modo que com o tempo, depois do lume brando, há relações que se encontram a alourar, que é – como toda a gente sabe – o que lhe dá o verdadeiro gosto, o sabor que só o tempo sabemos poder dar. Mas há quem não o faça e normalmente esturrique o amor. Precisamente, porque não lhe terá sentido o cheiro a queimado."

Fernando Alvim...o Grande!

Pi!
hoje recebi aquele abraço... eu com as lágrimas nos olhos (na realidade parecia um diluvio) a minha estrela que me abraçava disse "estúpido"... naquele tom quase infantil de "mau! fizeste mal à minha amiga!"

e eu ri-me... sim "estúpido"!

ninguém compreende porque razão eu continuo... mas ela compreende que em tudo o que faço e em tudo o que invisto eu dou não uma parte de mim... mas um todo! para o bem e para o mal...eu sou e serei assim!
aquilo que dei... sou eu genuinamente... sem máscaras... não suporto máscaras! mas nem todos aguentam... mas eu sou forte e vou aguentar! sem máscara! sem nada!


...ando a ler Fernando Pessoa... porque adoro... porque o caos e a confusão fazem parte de mim... porque me revejo e me "releio" nas palavras dele... e descobri um verso de Ricardo Reis

"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No minimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."

e na voz da minha Zai eu oiço... "ès grande Pi"

e sou! e serei!


Pi!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

"how to heal a broken heart..." a sinceridade das coisas

" borboleta com asas de vidro"







Poderia começar por dizer...





"The end"





O tão esperado fim aconteceu!





quando a honestidade e a sinceridade estraga tudo... quando a capacidade de perdoar não é uma força de união... resta-me o saber que fui honesta comigo mesma! que não representei nenhum papel...





e terminar foi comigo... não com um papel representado que não resultou... não manipulei... não manipulei!





a sinceridade é um valor muito bonito que nem todos estão preparados para a aceitar!





que se fique com quem está constatemente a representar, a jogar, a manipular... doi! mas deito-me todos os dias com a noção que doi mas que sou eu que estou a sentir! e não um papel que represento e deito fora!





não me vou matar! atirar numa cama! simular retiradas estratégicas! fazer o papel de vitima! vou aceitar o que tiver de aceitar... tentar sobreviver... estar disponivel para o que já encontrei! talvez seja desta... talvez não!





que fiques com tudo o que escolheste! que seja feliz.. e mais uma vez a dor da sinceridade: que sejas feliz! não te desejo mal... quero que fiques bem... só assim o que sinto agora valeu a pena!





isto vai passar...





desta vez vai mesmo passar!





Pi!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

"how to heal a broken heart...someday...somehow..."


"Then he smiled his familiar smile, the smile of a kindred spirit, and I was sure our friendship was intact. It was just like before, when we were hanging out in his homemade garage, just two friends killing time. Easy and normal. Again, I noticed that the strange need I’d felt for him before I’d changed was completely gone. He was just my friend, the way it was supposed to be."


Pi

domingo, 19 de julho de 2009

fim!

E a historia continua. Há historias que parecem não ter um fim!


e eu sinto-me uma marioneta nesta... sem controlo nem pelo que decidem nem tão pouco pelas minha próprias acções...


oiço, dentro da minha cabeça, todos os dias palavras soltas! frases sem sentido! e de repente... unem-se e saiem em jeito de pergunta... que não têm resposta... e provavelmente nunca terão! e provavelmente eu continuarei a ser uma marioneta até me cortarem os fios...


tenho saudades do silêncio... o silêncio da minha cabeça!


estou cansada dos apertos no peito e da ausência de me sentir apertada... segura!

desculpa! desculpa! desculpa! pelo ausência de espaço de tempo... por não acreditar que é melhor assim...

um dia... "um dia é só um dia!"... e um dia será um fim!



Pi!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

e de um livro faço a minha vida

'Na opressão da espera, não se tinha reparado que se é o único a esperar, o espectáculo é esperar sozinho, no ar que rodopia, que tudo comece, que alguma coisa comece, que haja outra coisa além de nós, que seja possível sair, que se deixe de ter medo, ouve-se a voz da razão, talvez se seja cego, talvez se seja surdo, o espectáculo já acabou tudo acabou, mas nesse caso onde e que está a mão, a mão amiga, ou apenas piedosa, ou paga para o ser, tarda a vir pegar na nossa, a levar-nos para fora, o espectáculo é isso, não custa nada esperar sozinho, cego, surdo, não se sabe onde, não se sabe o quê, que uma venha tirar-nos de onde estamos, levar-nos para outro sitio, onde talvez seja pior. '

Samuel Beckett


Zai ou algo parecido.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

rir ainda faz bem ao coração...


li isto hoje... e rir fez-me bem... porque foi com vontade!

"Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém.

Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede.

Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto.

Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.

Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar.

Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira.

Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha.

O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados?

Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas.

O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.

Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa.

E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.

Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso.

Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós."


e ainda li... "os amores são como procurar um lugar para o carro... quando achamos que encontrámos um lugar, descobrimos que afinal era uma garagem"

Fernando Alvim (esperobemquenao.blogspot.com/.../esta-coisa-de-gostar-de-algum.html - )


e... se calhar é alergia... mas pelo menos já sei que não me apaixono por pessoas erradas... isso é mentira! :P



Pi!

(em estado de purificação)

domingo, 5 de julho de 2009

aida há pessoas que se casam...

ainda há pessoas que se casam...

e eu continuo a ser "responsavel" enquanto testemunha de tal compromisso...

ainda há aquele sentimento de derrota.. de frustração... de "o meu nunca mais chega"...

sim! faria muita coisa diferente! não gosto de laços bordeux... não gosto de atirar flores pelo ar porque me sinto uma vendedora de sonhos! e não! ter um bouquet voador não significa ser a próxima...

ainda há pessoas que se casam a ouvira mariah carey!


"I am thinking of you
In my sleepless solitude tonight
If it's wrong to love you
Then my heart just won't let me be right'
Cause I've drowned in you
And I won't pull through
Without you by my side..."

ainda há pessoas que se casam... que se comprometem...

e eu?... eu continuo...

.........................................................................................Pi

terça-feira, 30 de junho de 2009

novidade!!!


afinal continuo (menos) irritada...
ficou o mesmo vazio...

mantém-se a saudade...
mas tudo passa! tem que passar!
e se me perguntas: então tudo bem?

eu vou responder: sim está!


Pi!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

olhar à volta...


Parabéns!
beijo borboleta
Pi!


o que se descobre...

a vantagem de ficar irritada é que se forma em mim uma "protecção" que me inibe de chorar, de me sentir magoada... de sentir! fico irritada simplesmente!

a desvantagem... é que amanhã não estarei assim!

sejá lá o que for que irá acontecer... nada é certo... o tempo permite-nos conhecer e aprender! conhecer as pessoas! aprender a lidar com elas!

a descoberta não é de hoje! mas há pessoas falsas! que nos usam! que não nos respeitam! que nos irritam porque foram/são importantes!

descobri que a falta de vida dos outros faz com que vivam a vida dos outros... (também não é de hoje!)

descobri que o melhor remédio é o desprezo! é não esperar muito...porque o muito que vier acaba até por ser uma surpresa!

descobri que há muita coisa para mudar...


de hoje fica só o vazio que sinto...

Pi

sábado, 27 de junho de 2009

perceber...

estou só a tentar perceber...

enrrolar-me

enrrolar-me

enrrolar-me


que bom que é!


mas estou só a tentar perceber!

Pi

terça-feira, 23 de junho de 2009

...

... Sometimes beginnings aren't so simple.

Sometimes goodbye's the only way...



Pi

não chega

sabes?

gosto de ti...

... mas pelos vistos já deixou de ser suficiente... até para mim!

Pi!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Príncipes viram sapos! E princesas viram... (rosana braga)

"Pererecas!!! É isso mesmo.

Por mais que as poesias, as frases e as histórias de contos de fadas insistam em nos fazer acreditar que o amor é algo quase que sobrenatural, a verdade não é bem essa. Ou melhor, esse é apenas um lado do amor.

Parece que passamos a vida toda ouvindo que os sapos viram príncipe, mas o que não sabíamos é que os príncipes voltam a virar sapos... e depois novamente príncipes... e assim sucessivamente.

Além disso, nós mulheres também não somos sempre princesas. Também viramos pererecas e perdemos nossos encantos. Voltamos a nos tornar princesas e assim por diante!


Enquanto não nos convencermos de que o amor não é só paixão, saudade, alegria, suspiros e promessas, continuaremos sofrendo indefinidamente. Na realidade, é certo que sempre sofreremos em nossas experiências amorosas, mas o fato (ou o grande segredo), é que este sofrimento tem de nos ensinar alguma coisa.

Não podemos simplesmente sofrer, chorar e sair de uma relação pior do que entramos.

Enquanto não entendermos, de fato, que um relacionamento é a escola mais séria e que mais exige e propicia nosso crescimento como seres humanos, continuaremos acreditando que o amor é um capricho, um presente que a vida nos dá e que, quando cansamos ou enjoamos dele, podemos simplesmente descartá-lo.

Mudam-se os pares, trocam-se de casas, nomes e endereços, mas a verdade é que continuamos os mesmos. Nossas limitações, nossos medos e nossas justificativas é que têm de mudar.

Somente quando ganhamos consciência e maturidade é que podemos transformar um amor.

Somente quando admitimos nossa participação em cada fracasso é que temos condições de atuar de forma diferente e mais eficaz.

E, acreditem, dá trabalho! Dá muito trabalho!!! Quando insisto que precisamos ler, conversar, buscar ajuda e nos abrir para as mudanças, é porque percebo que quanto mais a gente aprende sobre o amor, mais descobrimos o quanto nada sabemos, o quanto somos mesquinhos, egoístas, dependentes emocionalmente, neuróticos, frágeis e orgulhosos.

Mas, por outro lado, é exatamente neste mesmo momento que também percebemos o quanto podemos ser mais, melhores e, sobretudo, verdadeiramente felizes. Superar nossos próprios obstáculos internos, perceber o quanto nossas crenças podem nos limitar e, a partir de então, modificá-las, ampliar nossa visão e a percepção que temos de nossos próprios sentimentos.

Cada vez mais, descubro que nosso grande problema não é termos problemas, mas vivermos como se os problemas não existissem, simplesmente porque não sabemos como resolvê-los.

Não há nada de errado em não saber. O erro está em não querer aprender. Não há nada de errado em termos problemas no amor. O erro está em fugirmos dele ou vivermos de aparências e máscaras, fingindo que eles não existem!

Está mais do que na hora de encararmos de frente nossos bichos, nossa sombra e nossos cantos internos sujos e malcheirosos. Raiva, inveja, ciúmes, insegurança, oportunismo, entre tantas outras artimanhas que usamos para tentar amarrar um amor não nos trazem certezas nem garantias. Apenas frustrações, desilusões e sensação de fracasso.

O que nos traz o que procuramos é o olhar para dentro, a busca pessoal de cada um.

Aceitar o outro como ele é; aprender que nem sempre as situações acontecem como e quando gostaríamos; compreender que cada dia tem o seu tempo, cada acontecimento tem a sua hora certa e que a vida é justa e perfeita...

Gostaria de conseguir escrever aqui todos os insights que tenho tido acerca do amor, mas certamente seria muito mais fácil descrevê-los do que vivenciá-los, do que experimentá-los e sentir o sabor de cada um deles.

E é exatamente por ter sentido os diferentes gostos, que paro por aqui, torcendo para que você se entregue, se permita e descubra por si mesmo o seus próprios sabores. Porque ainda que alguns sejam tão amargos, valem pela delícia de amar e ser amado."


resolvam-se os problemas! e tornmo-me outra vez princesa!

Pi!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Excerto

Mas eu sou o que sou hoje graças a todas as pessoas que passaram na minha vida e às que ficaram. Eu sou inteiramente pelos outros, agarro as pessoas. O que nao faço é descurar de mim para cuidar dos outros ou pelos outros, por muito que se ame, que se queira, que se cuide nada vale abandonar-nos a nós próprios. E as relações saudáveis que pretendemos manter com os outros que valorizamos dependem desse equilibrio para serem funcionais, pelo menos as minhas têm que ter esse equilibrio. E se pretendo ter esse equilibrio tenho que me centrar em mim, saber cuidar de mim, saber ser feliz. Dependo dos outros em felicidade, amor, companhia e tantas outras coisas, só não me apago pelos outros, por eles e por mim.
É um pouco saberes de ti para puderes saber dos outros.
Fiz-me entender?

Eu dou tudo de mim a quem amo, só sei amar com o coração todo, não amo mais ou menos, ou faço mais ou menos. Mas também sou assim comigo.

Um dia tive esta conversa com alguém e quando dei por mim reparei que não estava a fazer nada disto...

Zai.

domingo, 14 de junho de 2009

para concluir...

Praga... a cidade de sonho! E é pelas viagens que tudo começa... E chegou... Olhou para o Rio Vlatva, e sentiu-se a inundar de felicidade.

Foi como descobrir uma pedra preciosa num fundo do rio. Contemplou. Foi contemplada. Os olhares cruzaram-se. Até agora não percebe o que aconteceu.

Não foi preciso tempo. Muito tempo. Olharam um para outro e beijaram-se. Um beijo de sempre. Não um beijo de filme, daqueles que nos levanta o pé. Foi um beijo. Um simples beijo. E tudo mudou. Até o tempo mudou.

Na saúde e na doença. Quase promessa de Amor Eterno! E poderia ter sido sempre assim.

Hoje a Princesa, chora... derrama-as na margem do rio Vlatva. Será sempre a Princesa, será sempre Princesa! A dor é de ouro, como a cidade! As lágrimas caiem... unem-se com o rio. Um dia chorará por ela...

E num café... algures à beira do rio Vlatva... enquanto o rio contempla as suas lágrimas, a Princesa tenta encontrar um caminho... aquele que a leva à serenidade que não encontra desde aquele dia...


E sentada num café, com ele à frente, percebe a fatalidade do erro que levou a tantos enganos. Não se pode esconder o que se sente... não se pode fugir! Assim será... as lágrimas continuarão a ser derramadas... a Princesa será sempre Princesa... a viagem a Praga terá um inicio e um fim... terá outras companhias... será mais uma viagem, mais uma passagem...

O fim de uma viagem deixa-nos sempre o gostinho amargo da vontade de ficar e a necessidade de voltar... mas o fim é sempre a melhor forma de começar... porque podemos sempre regressar...

E é pelos últimos dias da viagem, que a Princesa espera... e o Rio... Um dia chorará por ela...


Pi!

sábado, 13 de junho de 2009

pirueta!

às vezes sinto-me a fazer piruetas...

descobri que a falta de disponibilidade para ver pode muitas vezes impossibilitar o encontrar!

com piruetas mas ainda sem fogo de artificio!

melhores dias virão!


Pi

sexta-feira, 12 de junho de 2009

e tenho dito!

"Todos te querem bem
Mas tu não, mas tu não
Todos te querem tão bem
Mas tu não, mas tu não

Eu vou estar aqui,vou estar aqui
Para quando tu
Não quiseres ouvir
Vou estar aqui por ti

Quando não tens ninguém
Eu estou cá estou cá
E quero-te tão bem
Tu não vês, tu não vês
E eu vou estar aqui, vou estar aqui
Para quando tu não me quiseres ouvir
Vou estar aqui por ti

Eu não quero
Não quero ver o mundo inteiro
Pronto a esquecer alguém
Que não tem tratado bem

E quando me levares ao espelho
E pergunto quando esse espelho vai sorrir
Por que eu não quero,
Não quero ver o mundo inteiro
Pronto a esquecer alguém
Que não tem tratado bem

E quando me vejo ao espelho
E pergunto-me
Quando é que esse espelho
Vai sorrir para mim
Para mim
E pergunto-me
Quando é que esse espelho
Vai sorrir pra mim

Eu não quero
Eu Não quero ver o mundo inteiro
Pronto a esquecer de alguém
Que não tem tratado bem

Eu não quero
Eu não quero ver o mundo inteiro
Pronto a esquecer de alguém
Que não tem tratado bem

Eu não quero
Eu não quero ver o mundo inteiro
Eu não quero
Eu não quero ver o mundo inteiro
Pronto a esquecer
Que tem alguém
Que não tem tratado bem"


Pi!

apagar

apaguei os ultimos post que escrevi... porquê?

porque não fazem sentido! como eu! já não faço sentido...

tentarei encontrar algum...


Pi

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Negócio fechado

Zai: Posso pagar às prestações?

Cláudia responde com firmeza: Não, não! Pagas a mim.

=P

terça-feira, 9 de junho de 2009

disfarçadamente

'Onde você estiver,
Não se esqueça de mim
Com quem você estiver não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Mesmo que exista outro amor que te faça feliz
Se resta, em sua lembrança, um pouco do muito que eu te quis
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Quando você se lembrar não se esqueça que eu
Que eu não consigo apagar você da minha vida
Onde você estiver não se esqueça de mim'

Zai.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

entre lençois...


é entre lençois que te amo!

é entre lençois que divago, racionalizo...

é entre esses mesmo lençois que tenho a certeza que me amas...

e é nesses lençois que teimas em fugir...


os lençois amarram as certezas que tenho!

não te desculpo pela desilusão... pela tua falta de palavra! pelos convites...

mas desculpo-te porque és humano... por erras e vais continuar a errar... e porque vou continuar a querer estar contigo entre lençois... mesmo que aches que essa é a unica razão que nos une...


Pi!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

solidão...

sempre achei que criar relações empáticas, ajudam-nos a superar os nossos "maus momentos"... com a noção de que há sempre alguém com mais problemas do que eu! sim! é um misto de inveja e egoísmo!

com isto ganhei a competência da observação. sou perita em observar pessoas nos seus contextos ecológicos. facilmente capto sinais, respostas... comportamentos não verbais... sim! tornei-me numa cusca!

depois... adoro dar significados ás coisas... e ultimamente tenho-me sentido só! sim! eu só! que vivo rodeada de pessoas... que tenho amigos (muitos e bons!)... e nem sequer parei um pouco para perceber que raio é isto da solidão!

pois bem... hoje tive um dia intenso... depois de achar que tenho o direito de ser intrusiva, estupidamente irritante... blá blá blá... depois de me ter arrependido e sentir que agora sim! talvez tenha sido tarde demais... e que já me tinha esticado o suficiente! (desculpa-me!!!) comecei a rever a situação...

neste momento de revisão, estava numa festa de aniversário, da minha prima que fez 5 anitos e comecei a achar-me ridícula de como é que eu, no meio de tanta gente me sentia sozinha! resolvi rever o conceito...

na mesma sala encontrei outras pessoas "sós"...

um casal! às portas de uma separação, que ainda não foi, porque existe filhos, dinheiro que um não tem para uma vida a sós, traições, frustrações... uma máscara para parecer bem... porque era dia de festa! duas pessoas a simular que estão juntas... solidão!

uma mulher... nova... gira! (agora mais!) com um olhar perdido na sala, entre a atenção dividida: pelos convidado, com um sorriso radiante (ou não!) e um "estou óptima e feliz!"...; pelo filho que espelha a alegria de ter ali os pais juntos mas que reflecte também a cara do homem que escolheu para casar, viver, ter filhos...; e o próprio homem, o (ex)marido, no auge dos seus "entas", ar fresco (e fofo!)e com "estou nem ai" no olhar... solidão!

um senhor... rodeado de crianças, sem a sua esposa (que ficou a descansar), com um olhar triste...muito! porque os unicos dois filhos, morreram em acidentes de viação! solidão!

uma viuva... que não teve mais ninguém na vida! que teve dois filhos... que vive deslumbrada com a vida de um... solidão!

uma mãe... que viu a filha a sair de casa... duas vezes! que tinha sonhos para ela... que se sente magoada triste abandonada pelas escolhas que ela fez... só que não sabe que a filha está melhor assim... solidão!

eu! algures nessa confusão de solidões... não sei se haveriam mais sozinhos! mas percebi que não sou mãe e por isso não vou perder um filho nem olhar para ele e ver o reflexo de ninguém... que não tenho uma relação com base em nada... porque já não tenho relação!...

que o meu telemovel não vai tocar com uma mensagem a dizer "gosto de ti"...
que aquilo que eu desejo, poderá ser aquilo que não irei ter...
que provavelmente terei de desistir do que sinto...
que eu tenho muito mais... que tenho coisas muito boas que me suportam e não me deixam sozinhas... e que tudo isto é só uma coisa má!

e que solidão não é de todo o que sinto!



*vou ouvir-te muito mais! a tua voz hoje ecoou na minha cabeça! eu sou forte! sei que sou! e vou conseguir mm que seja dificil! tirei a cera dos ouvidos!*


Pi!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

'Inominável'

'Eu nunca parei. As paragens que fiz não contam. Fi-las para poder continar.'

Samuel Beckett

Zai.

toque

... já não é só o cheiro... não é só o som...

o toque...

hoje o toque fez-me descobrir muito mais do que sinto!

ultimamente tudo o que desacreditas eu sinto-o como um impulso... como algo novo...

sinto que estás a reprimir... mas não compreendo!

o toque...

hoje um simples toque fez-me acreditar que tomei a decisão mais acertada...

o toque...


o teu no meu...


Pi!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

'IDENTIDADES MESTIÇAS'

'O que define a identidade cultural de cada indivíduo não é a cor da sua pele, mas aquilo que cada um produz, assimila e transforma na sociedade onde se encontra.
Por isso, o que é relevante para a identidade individual é a forma como o indivíduo interage com o meio e com os outros, isso é que é cultura, pois todos os Homens são moldados constantemente pelo social e pelo cultural. A identidade cultural individual é um processo pessoal, em permanente construção. Somos o resultado de toda a informação cultural adquirida, interiorizada e transformada por cada um, ao longo da nossa existência.
Partindo deste pressuposto, coloca-se a questão, será que existem identidades puras? Suponho que não.'

Verónica Leite de Castro
Identidades Mestiças
Bbiblioteca do ISCTE - IUL

Zai.

wish...



São estas que nos fazem sentido... que nos fazem sonhar... que nos desiludem... que tudo fosse uma canção!

Pi