sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

susurro...


Todos os dias quando se levanta, pára. dormir... dormir mais... não acordar!


Sente o corpo a acordar e fica à espera que a alma se espreguice e lhe diga como está. bom dia!

Todos os dias deita-se, depois de um copo de vinho ou... um "zepam" qualquer... na esperança que no acordar tudo seja mais facil.


Ás vezes é! Coloca uma borboleta no cabelo. Perfume. será que ainda se lembra do cheiro?

Sai triunfante no seu salto alto, esboça um sorriso ao rio... E vai... e o dia passa menos longo, menos cansado, menos angustiado...

Pergunto-lhe quando será sempre assim? Não me sabe responder... um dia! serei capaz?

Recebeu uma carta que dizia "olá borboleta!"... e correram-lhe as lágrimas... oh borboleta!

Leu "se for mesmo ele, fica"... quem fica? perguntou. saudade do que não se viveu

e disse-me baixinho: e sabes o que é de repente tudo não fazer sentido? apetecer-te gritar... gritar... gritar! e aparece alguém que te abraça forte...alguém que se preenche com o teu corpo... sabes???... não! não sei!

Leu


"Somos o avesso um do outro. Quando duvidas, paras, e eu sigo em frente. Quando tens medo, eu tenho vontade; quando sonhas, eu pego nos teus sonhos e torno-os realidade, quando te entristeces, fechas-te numa concha e eu choro para o mundo; quando não sabes o que queres, esperas e eu escolho; quando alguém te empurra, tu foges e eu deixo-me ir. Somos o avesso um do outro: iguais por fora, o contrário por dentro. Tu proteges-me, acalmas-me, ouves-me e ajudas-me a parar. Eu puxo por ti, sacudo-te e ajudo-te a avançar. Como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro, eu sempre à espera que tu te vires e me abraces, e tu sempre à espera que a vida te traga um sinal, te aponte um caminho e escolha por ti o que não és capaz." somos e tu não sabes... às vezes sentes apenas!!! um sapato de cada pé... um par de sapatos!



e voltou a adormecer... hoje um dia menos longo... e amanhã?




Pi

(pizepam)

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