terça-feira, 16 de março de 2010

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Pela primeira vez ergui-me! Não tive vontade de fugir ou de desistir... talvez seja um bom sinal! Continuei em frente... mesmo com lágrimas...

Sim chorei... chorei muito! As lágrimas caíram... mas, de facto não vivemos num mundo utópico em que a justiça prevalece sempre... e sim! é uma questão de justiça... não mereço!

Vou aproveitar a boleia (grandes palavras!) que a vida me está a dar (já há algum tempo) para mudar de direcção... afinal eu sou aquela que passa sinais vermelhos e traços contínuos!

O mais triste de facto é o iludido... e... eu e a minha imaginação e criatividade (bem hajam!) um dia viveremos felizes para sempre...

Estou horrivelmente triste, se é que isto é algum estado de espírito! Mas não interessa... nunca interessou ia lá interessar agora!

até o poeta o disse...

"Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito..."

mas concluiu

"Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo."

e mesmo na limitada resposta do precisamente... de quem é inculto e julga o poema por um só frase... eu reforço a resposta : PRECISAMENTE!

O universo sou eu... e continuarei... à boleia com a vida...noutras direcções!

Pi

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