domingo, 12 de abril de 2009

fragmentos...

Assumir o que sinto (dizem) é o primeiro passo. Pois aqui estou eu, vestida de sentimentos. Agora sem reticencias e minúsculas no inicio da frase. Nada ficará por dizer. O principio será o principio!

Já não me dizem para esquecer. Dizem-me para saber o que quero.

Eu agora sei o que sinto. Não sei que nome lhe dar, porque vai além da Paixão. Talvez seja o tal do Amor. Percebo as tuas palavras. Sei as razões. Não as quero aceitar, porque é aceitar o fim que ainda não consegui ver. Mas já sei o que sinto. E sinto-o!

Resta-me lembrar. Resta-me contar a história.

Foi como descobrir uma pedra preciosa. Contemplou. Foi contemplada. Os olhares cruzaram-se. Até agora não percebe o que aconteceu.

Não foi preciso tempo. Muito tempo. Olharam um para outro e beijaram-se. Um beijo de sempre. Não um beijo de filme, daqueles que nos levanta o pé. Foi um beijo. Um simples beijo. E tudo mudou. Até o tempo mudou.

Hoje a Princesa, chora... derrama-as na margem do rio Vlatva. Será sempre a Princesa, será sempre Princesa! A dor é de ouro, como a cidade! As lágrimas caiem... unem-se com o rio. Um dia chorará por ela...

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